15 de janeiro de 2013

Eu sou a mosca que pousou na sua sopa!


Eu sou a mosca que pousou na sua sopa!

Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar.

 Estou vagando por aqui, enquanto a Carol-ol-ol-ol-ol não volta da Carol-ol-ol-ol-Lãndia, deixando o blog às moscas. 

Uma mosca, é uma sub-ordem de insetos dípteros, que inclui a maior parte dos animais conhecidos genericamente como "moscas". 
“As moscas estão onde o povo está. Elas marcam presença tanto em áreas urbanas quanto rurais. São ativas durante o dia e dormem à noite e adoram ambientes sujos, onde exista matéria orgânica em decomposição (lixo, esgoto, aterros sanitários etc.). Como vivem na imundície, as moscas levam sujeira para todo lugar - quando pousam nos alimentos, podem contaminá-los com bactérias e outros microorganismos patogênicos, propagando doenças como diarréia, cólera ou febre tifóide.” 

Tomei a liberdade de zumbiazibar (?) por aqui enquanto ela, a Carol, não se lembra de atualizar a página. Porque, assim como todas as moscas, tenho a função aqui na Terra de tomar posse de coisas largadas ou aparentemente sem dono. 
Vocês ficam aí preocupados com ataques de bandidos durante a noite, e enquanto isso, diversas bactérias podem nesse exato momento estar tomando posse do seu corpo nu, causando-lhe diarréias. Ou fecundando ovinhos parasatisas em você. Não estou querendo colocar pânico em ninguém.

Também gostaria de aproveitar o momento e dizer que estou a procura de uma mosca do sexo masculino para fecundar meus ovos e assim, espalhar mais moscas por aqui.  E ainda digo mais: quero moscas com asas resistentes e patinhas bem definidas, pois não sou uma mosca qualquer. Sou, a cima de tudo, uma mosca de família, apesar de não parecer devido a minha aparência. Então, se você pensa que vou me contentar com qualquer mosquitinho mequetrefe, estás enganado! Nada de moscas varegeiras – aquelas verdes/azuis horrorosas e gordas. Quero uma mosca que, ao posar na sopa de letrinhas, traga-me as letras e forme frases românticas como “minha formosa mosca, minha mosquitinha, nadaremos esgoto à fora, a procura de uma vaca morta”, entre outros. Logo, portanto, quero uma mosca alfabetizada e inteligente. 

Estou aqui competindo com as borboletas no estômago que voam em alguns posts antigos daqui. Elas estão enciumadas porque disseram que valhem mais do eu. “Borboleta no estômago” é como uma flor roxa que só nasce no coração dos trouxas! 

Gostei dessa parada de rimar. Acho que sou uma mosca rimadora, que assim como cantora, posso também ser apresentadora. 

E se você prefere a Carol escrevendo, saiba que culpa alguma eu tenho. Uma vez que foi namorar, ela perdeu seu lugar.

Mas Carol não namora, ela é encalhada, de tanto ser rejeitada acabou desinteressada!

Eu sei, parei. Não vou mais zoá-la, que culpa ela tem, se sua cara é engraçada? 

Agora vou embora, embora logo agora! Se a Carol se revoltar, ela pode me esmagar, e meus ovinhos abortar!    






Licença Creative Commons
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
Com base na obra disponível em carol-ol-ol.blogspot.com.

2 de janeiro de 2013

Vamos para Praia!


O tema agora é a praia. Sei que boa parte das pessoas gostam desse ambiente. Algumas podem preferir o mato, mas gostam da praia. Gostam de ficar feito bife à milanesa, com o cabelo duro e grudento que o sal marítimo paira sobre nós. Sim, vamos para praia beber e beber sem ter a sensação que estamos bêbados. Vamos esquecer o protetor solar e ficarmos vermelhos feito camarão. Vamos inclusive, comer o camarão e descobrir que temos alergia. Vamos sem querer beber água do mar e pegar virose! Pisar na conchinha pontiaguda e furar o pé. Tudo bem, está tudo bem. Isso são fatos isolados que não importam. 


Ahh... A praia... Você esta há três anos sem ir à praia...

Mas agora você vai!!! É sol, é água de coco! É picolé de uva, de uva! Eu adoro picolé de uva. Não é de limão, nem de morango e sim de uva! Mas aí o sabor do picolé é você quem define.
Coloque o isopor no carro, as cervejas, os fandangos e o frango assado que eu quero é farofar! – Pensa alguém -  não eu. Porque eu não farofo na praia. 
Mas o sol não é amigo. O sol não compareceu. Ele só cumpre o seu cargo de soltar raios ultravioletas quando você está em São Paulo, indo trabalhar, grudento, suado no ônibus, e aquele leve aroma de cecê com perfume. 
Ah o SOL!
O sol foi ver a lua...
Você, anos e anos esperando por esse momento. Você acorda, coloca seu biquíni e sua saída de banho bem verãozão e vai tomar seu café da amanhã.
O quê? Não, que nada! Embora os meteorologistas tenham dito que hoje estaria nublado e chovendo, o sol vai sair. Os meteorologistas não sabem de nada.
E lá vamos nós para praia felizes. Cabelos ao vento congelante. Seus dentes batem, mas você sorri como se nada estivesse acontecendo.
Seu guarda-sol sai voando, e os pelos do seu braço já se arrepiam. Esse ventinho bobo não me intimida. Na verdade esse ventinho é tão bobo, que não intimida nem eu e nem aquelas outras pessoas que estão ali também. Inclusive essas pessoas até sorriem para mim de volta. Vamos logo pegar a cerveja pra esquentar! As crianças brincam na areia. Parece que aquela nuvem gigante negra está indo embora. Isso é que ter energias positivas, é o que eu sempre digo. Você ouve um barulho muito parecido com um trovão, mas coloca a culpa no seu tio gordo:


- Pô tio, pare com isso!

Até que o solzinho aparece. Lá de longe, bem tímido. Pronto, que alegria! Eu sempre soube que o sol apareceria. Ele jamais me deixaria na mão. É hora de ir pro mar! Você coloca seu pezinho na água. Gelada? Que nada, está uma delicia! Venha você também. Quando a onda bate na bunda então, opa! Só deu um friozinho porque o corpo não está acostumado, logo, logo se acostuma. Você até gosta disso. E não é que apareceu mais pessoas na praia? Ta vendo só? É um dia bem feliz. 
Nem pensar em voltar pra casa para almoçar, o legal da praia é comer aquele pastel de 1,00 do tiozinho ali. Mas o seu filho quer aquela lagosta cara que ele nem sabe se é gostoso. 
Até que chega meio dia, e o sol vem com mais força. A praia lota mais um pouco. Você esquece que mesmo o sol estando fraco, ele queima. E fica com a marca do óculos no rosto. Ah, é para mostrar para todo mundo que eu fui para praia. 
Agora parece que o tempo está virando, não sei, será? Acho que não, acho que foi o tio gordo de novo. E esses pingos? Do céu? Não, é do mar, claro! Ta com mais força, mas eu ainda acho que é do mar. Ah, é chuva? Então vamos esperar embaixo do guarda sol. Pronto, venha para o aconchego que já, já a chuva passa. 
Aí você vai embora da praia, tira várias fotos legais. Bonitas, embaixo da árvore, no mar, na areia. Foi legal vai... Tinha um pouco de vento, mas estava de boa... 
Fazia tanto tempo que não ia pra praia... Sempre vale a pena...
Segunda feira você volta a trabalhar. Regata, calça jeans e um sapato. Você soa, as pessoas soam... Que calor insuportável faz hoje! Trinta e um graus. 


Publicado no Recanto das Letras em 16/05/2009 








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