28 de abril de 2011

Coisas que perdemos pelo caminho...

Tudo começou quando eu estava no Jardim de Infância. Eu era apaixonada pelo Caíque (ou Kaique, sei lá). Ele era o mocinho mais lindo do mundo ( bom, até onde eu conhecia do mundo). E eu ia me casar com ele e ter três lindos filhos  (???) Não se sabe por que, ele gostava da menina mais sem graça da classe. E por questões éticas, não direi que o nome dela é (era) Fernanda. Bom, na verdade sabe-se porque ele gostava dela: o amor é cego. Havia uma disputa ali, evidentemente. Ela roubara o meu homem. (???) Não sei porque  também, um dia ele veio até mim e me pediu em namoro (já era safado desde pequeno, homens –‘). Acho que foram meus cabelos sedosos e esvoaçantes de maria chiquinha que fizeram ele enxergar que eu era  mais bonita do que ela. E eu aceitei, foi lindo. *-* A gente ficava de mãozinha dada e a sala toda comentava, porque afinal, ele era o mais bonito.
Mas isso não durou muito não. De repente ele passou a ficar só com os meninos, e a fazer coisas idiotas e esqueceu de mim. Mudou. Ficou frio. E me “desnamorou” exatamente com essa palavra. Foi meu primeiro e não último pé na bunda. Desde então, as coisas só pioraram.
O que o Caíque (Kaíque) tem a ver com minhas últimas frustrações?
Há algo em comum aí: A perda.
Em menos de um ano, perdi o emprego (vulgo vídeo http://www.youtube.com/watch?v=w1h6ijdcOpM) Perdi dinheiro, como conseqüências. Perdi uma calça e uma blusa no dia do trote, porque a tinta não sai, é tudo intriga da oposição. E só não perdi o paladar porque fechei a boca antes de engolir a tinta. E os mais chegados já até sabem sobre minhas lamúrias de ter perdido o bilhete de estudante com menos de 1 mês de uso e ter o maior prejú. Daí eu também perdi a vergonha, e disse na aula de filosofia que não namoraria um japonês. Causando, assim, enorme impacto polêmico emocional filosófico psicológico da moral e bem estar de toda a classe. (?)
Alguns dias depois, perdi meu celular. Meu celular novo.

Quem perde o celular antes mesmo de mal usá-lo? 

Culpa do japonês.

Eles vieram com a grande tecnologia de celulares, dominando o mundo com o seus “maden in china” [Seguindo a linha Japão/China]
O que significa que: eu perdendo o celular, obviamente meu instinto consumista capitalista faria com que eu comprasse outro celular, vendido por um Japonês/ Chinês.

Não é?

Não. Não tenho dinheiro. Humpf 

O fato é, que o professor de filosofia disse que, para antes eu saber que não namoraria um japonês, eu teria que experimentar. Ou eu teria que mudar a expressão e  dizer que pessoas de olhos puxados, "amarelos" e de cabelos lisos e pretos, mais conhecido como Japoneses, não me atraem. O que tecnicamente, não é preconceito e sim questão de gosto pessoal. Por exemplo:
Sou magrela. E há muitos homens que não acham isso nadinha atraente. Ora, essa! Questão de gosto, é questão de gosto.


Não precisa me condenar e pegar meu celular.
Não precisa, não precisa... 

Um beijo para todos (incluindo japoneses, mas de maneira amigável) e NÃO me liguem. Ok? 






OBS: Entende-se, para esclarecimento antecipado, que esse texto é uma mera brincadeira, sem fins de julgar, ofender, e denegrir a imagem de nenhuma etnia. 





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A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
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19 de abril de 2011

A OUTRA.


Tudo começou em uma sexta-feira...

O @Lucas_V_G veio falando dela para mim no MSN, aparentemente como se não a conhecesse. Aparentemente como se fosse apenas um comentário. Começou dizendo que estava lendo sobre ela e tudo mais. Mas a coisa foi ficando cada vez mais forte, começou a colar os pensamentos dela na minha janela, ora. Não fazia o menor sentido seus pensamentos, e pus-me a discordar. Aparentemente, até então parecia apenas uma oposição de ideias. Mas ele estava a elogiar demais ela. Ora, deixe-me (ênclise... ¬¬) então vê-la se é assim então. Ela tinha dezenas de comentários na postagem. Fotos e mais fotos. Alguns riam dela, outros contemplavam, mas de fato, não cheguei a ler nem o post, e nem os comentários. Pois ele havia feito um resumo lindo sobre a vida dela. 
Ok.
Mas eu não acho que ela seja tuuudo isso – e até então nem era inveja, era só oposição de opiniões.
Mas diacho do menino se pôs a ficar bravo.
“- Não fala assim dela...” “- Coitada, veja só que incrível o que ela fez...”

E, como de costumes dos homens em geral... Também negou sua afeição peculiar pela mulher.

“- Não to defendendo ela, mas é que...”

Mas caros, meninas e meninos... Ele estava defendendo ela. Muito mais do que isso. Ele estava apaixonado. Agora escrevia em caps look.
“ – MAS VEJA SÓ O QUE ELA DISSE...” Todo bravinho porque eu estava contra a mulher.
Estava eu perdendo minha priori. Estava eu perdendo a atenção para ela.
Tudo era ela, tudo era ela. Nós mulheres percebemos quando as coisas não estão normais. Nós percebemos mesmo que tenhamos que ir aos quinto dos infernos. E é de lá que essa mulher veio para colocar minha auto-estima para baixo como se eu fosse uma mísera garota sem dotes nenhum.
Quem ela pensa que é?! De fato, agora não eram mais discussões com oposição de ideias. Agora era perseguição. Agora era ciúme – ou sei lá o quê!
Veio da internet e fez a cabeça dele! Vadia, louca, esquizofrênica, gagá, feia, chata e ETC! Falo mesmo. Isso tem que ser falado!!!
Nem sequer essa mulher fala coisa com coisa e suas ideias não felizes que nem as da Carol-ol-ol. Você não vai ser feliz com ela naquele blog!
Qual o quê! De que tumba ela veio?! Pois ela quer briga – e ele também – pois assim teremos! Posso apostar (adorooo) de que sou mais inteligente, bonita e legal do que ela! Mas essas coisas não bastam, meninas. Os homens sempre querem mais.
Mas, ainda, continuo com o mesmo pensamento que ela é louca e não sabe de nada! Ainda suspeito que seus dentes são falsos como dentaduras! E seu cabelo pode ser natural mas não é igual o meu!



































O que me deixa aliviada, é que ela está morta. 





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12 de abril de 2011

Três

Pra que brincar no café mania? Pra que dormir no fim de semana? Pra que ficar no MSN? Ou sair com os amigos? Pra quê? Me diz. Pra que fazer tudo isso? Se você pode – e não há outra opção – passar o bimestre fazendo seminários? Peraí. BIMESTRE. 
Os professores tiveram o primeiro bimestre pra passar trabalhos. MAS NÃO! Vamos dar TODOS OS SEMINÁRIOS de uma vez só no segundo bimestre. Pra que trabalhar? Pra que namorar? Pra que viver? Eles que se dane, que se virem! Pra que estudar pra prova global? Quero nem saber, vou tacar logo aí 3 – três – three  seminários TUDO NO MESMO BIMESTRE.



Você chega feliz na segunda-feira pós provas. E o professor vira feliz e diz: Seminário pra esse bimestre... 

Ah, tudo bem, né? É normal um seminário...
Aí chega na terça-feira, professor chega e diz: Vocês terão um seminário pra fazer nesse bimestre...
E a outra professora diz: Pessoal, organizem os grupos pro seminário.
Três galerinha... 3.
1,2,3 indiozinhos...
1 é pouco, 2 é bom... MAS TRÊS [3] É DEMAIS.
Mas e DAÍ?! Façam. Se virem. 

- Filha, preciso que você vá comigo ao médico...
- NÃO MÃE!!! Eu tenho T.R.Ê.S seminários pra fazer!
[...]
- Filha, é aniversário do seu avô e...
- Quem mandou ele fazer aniversário nesse bimestre?! EU TENHO TRÊS SEMINÁRIOS PRA FAZER! Alooou! Quanta incompreensão, avô!
[...]
- Boa Tarde Carolina, vimos no banco de estágio e há uma vaga para você, gostaria de marcar uma entrevista amanhã?
- Querida, veja bem... Não poderei PORQUE EU TENHO...


Vocês sabem galerinha? Já sabem o que eu vou dizer???

 T R Ê S  S E M I N Á R I O S !


Há!
E agora, para onde quer que eu olhe... Lá está... 3. =(
A letra do meu nome é a terceira do Alfabeto.

Três
Three
Ter
Tres
Drei
Trois
ثلاثة
Τρεις





Ah morre, diabo!







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6 de abril de 2011

O "etc".

A esposa comenta com o seu marido:

- Entrou um estagiário hoje no meu setor.
- Humm... E o que tem?
- Só estou comentando, porque um dia sua sobrinha perguntou se eles pegavam pra estagiar, talvez ela possa conseguir também.
- E como é o moço?

- Ah, achei ele legal, mas não dá pra saber com um dia só, né?! Parece ser competente, educado, e etc.

- O que quer dizer com etc? – O marido olhou de cara feia, ansioso pela resposta.
- Ué, e etc... O que tem demais?
- Não respondeu minha pergunta.
- Mas... mas... – A esposa não entendeu.
- HEIN?!
- Ai! Deus! Não sei o que eu quis dizer, mas... O que acha que eu quis dizer?!
- Esse “etc” aí significa que ele é bonito e atraente.
- Hã?!
- É, eu sei que é isso.
- Ta maluco? Pirou de vez?!
- O “etc” é sempre o mais importante. Ele complementa algo que você pensa, mas ou não deve dizer, ou não quer dizer... O “etc” é sempre o mais importante.
- Ah, daí-me [ <- Enclise. Não se inicia oração com pronome obliquo átono. ¬¬] paciênciaaa!!!
O marido não respondeu nada. Mas a esposa começou a tagarelar:
- Ta pensando o quê! Você só pode estar tentando me deixar IRRITADA! Onde já se viu! Você é quem acha sua secretária gostosa! E NÃO ADIANTA DIZER QUE NÃO!
O marido tentou falar, mas ela não deixou.
- E quer saber?! E quer saber?! Você está cada dia MAIS INSUPORTÁVEL.
- O quê?! – O marido ficou indignado.
- É isso mesmo! Seu paranóico, piscopata!
- É isso que pensa de mim? – Sua expressão era de espanto. 
- E etc.





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