22 de abril de 2012

O Ego controlando o ID (Freud Explica)

Humm... ele é tão lindo! Assim que trombar com ele no corredor, irei dar uma piscadela. Ou então, quando estivermos conversando, passarei minha língua na boca, puxarei a gravata dele, arrancarei sua blusa, jogarei ele na parede e agarrarei! E depois irei chamá-lo pra sair comigo no próximo final de semana...”

Tempos depois...

- Olá Gabi...
- Oi Erick!
- Aceita um café? 


*Silêncio* 

- Gabi?
- Ca... caca... café?
- Isso, café... Aceita?
- Nã... não... quer dizer, sim. Não, sim.
- Sim ou não?
- Sim, sim!
- Aqui está, senhorita.
- Obrigada! 
- De nada.
- rsrs.
- Então, tá. 
- Então tá, então.
- Ta... é... até mais.
- Até. 







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A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
Com base na obra disponível em carol-ol-ol.blogspot.com.

15 de abril de 2012

A Velhice da Carol mais Velha e o Encontro com sua Juventude – Hipocondríaca, a síndrome.

-BU!
- Ah! QUEM É VOCÊ?
- Eu sou você.
- Não, eu sou eu.
- Não, eu sou você daqui 40 anos.
- O quê? Como assim?
- Não está reconhecendo o nariz grande e os olhos arrelagados?
- Não, porque seus olhos não são arregalados. E... esse nariz está... enorme.
- Seu nariz cresceu mais ainda.
- Ah vá te catar, mulher.
- Olha aqui esse dedo, lembra? Aquele que você decepou na cadeira de praia quando tinha 4 anos.
- Meu deus. É mesmo. Você então sou.... eu?
- Sim.
- E o que você faz aqui?
- Vim matar a saudades de como você, quer dizer, no caso eu, era.
- Eu vou ficar assim? Com essa barriga?
- Quem disse que você (eu) seria magrinha desse jeito pro resto da vida? Mulher só se lasca, minha filha, os hormônios mudam e a gente vira uma orca. Sem contar que... eu, você, tivemos um filho.
- O QUÊ?! EU NUNCA TEREI UM FILHO!!!
- Sim, você terá.
- NÃO!
- Sim. E somos mãe coruja, ainda por cima.
- DEUS QUE ME LIVRE!
- Na verdade esqueceu um dos comprimidos de anticoncepcional, por isso.
- Esqueci?
- Nós sempre esquecemos das coisas, Carol, e você esqueceu um dia de pegar o George na escola, também, devido ao nosso estresse.
- GEORGE? QUE NOME É ESSE?
- O nome do nosso filho.
- GEORGE? Você só pode estar de brincadeira.
- É o nome do seu sogro.
- EU NUNCA FARIA ISSO!
- As coisas mudam, Carol...
- E... porque... nós... o cabelo... é...
- A moda dos bobs voltaram.
- Você se parece com a Dona Florinda, que coisa HORROROSA!
- Você me acha, bem, você nos acha linda.
- Ah meu deus, o que você veio fazer aqui, afinal? Me assustar?
- Vim lhe dizer que você também ficou intolerante a lactose, sua escoliose piorou e, por isso estamos curvadas, e sua alergia a esmalte piorou tanto que você não pode nem sequer olhar para um vidro dele. Quase perdeu os dedos, menina.
- SAIA DAQUI!
- É que estava com saudades de nós.
- Me diga, quantas doenças mais eu vou ficar?
- Um pouco de síndrome do pânico, devido a violência, você ficou refém de um assaltante no banco. Um pouco de depressão, bem, você deve saber o porque. Muito estresse por causa de todas as mil coisas que, você bem sabe, resolveu querer fazer, e gastrite nervosa, como sempre! E um pouco hipocondríaca!
- SAI DAQUI! SAI, SAI, SAI!
- Carol? O que foi? – Chegou sua mãe intrigada.
- VOCÊ NÃO ESTA VENDO, MÃE?
- Vendo o quê?
- Ela... sumiu.
- Carol? Ela quem?
- Eu. Eu... estava aqui e... Ahhh ela veio me contar que vou ficar esquizofrênica...
- Do que você está falando?
- To falando que tenho que marcar um psiquiátrica pra semana que vem.






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8 de abril de 2012

Uma pequena história de uma pequena garota

- Mãe... – Ela chegou chorando e indo aos braços de sua mamãe.
- O que foi minha princesa?
Ela chorava loucamente, e não quis contar.
Nos dias que se estenderam, ela ficava trancada no quarto olhando fixamente para um livro, mas não o lia, parecia chocada:
- Meu amor, você não vem comer não?
- Não posso, tenho que ficar aqui.
A mãe começou a ficar preocupada com a garota, que andava assustada e cabisbaixa.
- Minha querida, conte para a mamãe o que está acontecendo e porque tanto fica com esse livro, que não parece muito agradável.
- Mamãe, - ela soluçava – é com o professor...
- O meu bem, o que ele fez pra você? Que vou lá reclamar! – a mãe já ficou atenta, ninguém poderia deixar seu bebê naquele estado.
- Ele às vezes é muito bravo.
- Mas bravo quanto?
- Muito bravo... Às vezes, ele arregala os olhos e dá tapão na mesa.
- Mas ele nunca encostou um dedo sequer em você, NÉ?
- Não, de maneira alguma!
- E o que mais ele faz?
- Ele quer que rigorosamente, façamos parágrafos em três tempos. E mamãe, eu não sei o que é isso.
- Ah minha querida, não fique assim... essas coisas de estudo são assim mesmo. – A mãe deitara a menina em seu colo.
- Ô mãe – a garota choramingava – e às vezes ele berra: “ENTÃO VÃO PARA CUBA SE NÃO GOSTAM DO BRASIL!” – e todos ficam assustados.
- Ah, talvez seja só um sermão.
- Acho que ele vai bater em mim.
- Um professor não pode fazer isso, pare de bobeira. Isso não vai acontecer, pare de ter medo.
- Mãe, dorme comigo?
- Claro, querida.
E a garota dormiu com sua mãe. Pois ela teria que estar calma para ir para a Faculdade e responder quais foram as causas que levaram a apatia política no Brasil e como os profissionais de comunicação poderiam amenizar a situação.






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1 de abril de 2012

O Novo Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - Beta 2.0

Para entender esse texto, leia esse texto aqui, a partir do trecho “Agora vamos ao que realmente interessa.”.

Mas, para quem não sabe, O Bonitão da Faculdade Morreu. É, eu sei. É bem chocante. Talvez, meio contraditório já que fazia parte dos meus planos e como todos os meus planos, eles são infalíveis. Na verdade, o meu plano não faliu, quem faliu foi quem fez parte dele. Mas isso é assunto para... Terapia em grupo. 

O caso é que vocês conhecerão agora O NOVO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE VIDA DE CAROLINA HANKE – BETA 2.0 ! (o que significa que está em testes) 

Tudo começa quando eu arranjo um emprego (já arranjei). Serei uma mulher de negócios novamente. Acontece que devido minha agenda lotada, não terei tempo para ir para terapia a não ser de sábado. Acontece que de sábado ela não atende. O que significa que em meu novo planejamento estratégico de vida eu resolvo – por motivos de força maior – mudar de terapeuta. (Oh, que minha psicóloga não fique triste com minha decisão e não se sinta traída e menosprezada♥) 
O Terapeuta será um homem novo. Quando eu chegar ao consultório irei até estranhar. “Ora essa, um psicólogo tão novo e já tem seu próprio consultório?”. Mas é que ele vem de família de classe média alta. Sabe como é. Gente rica atrai gente rica. Gente rica estuda cedo e não trabalha. Gente rica se forma cedo e começa a trabalhar na empresa do pai. Gente rica tem seu próprio negócio quando gente pobre ta entrando na faculdade. Nossa, ele também, além de novo, é lindo. Ta bem, lindo LIINDO ASSIM, digo, simetricamente lindo ele não é. Mas, são... os olhos... eu não saberei explicar (não sei agora porque isso ainda vai acontecer, como saberia? Ora essa.) 
Mas, não me apego a esses detalhes. Ele é um profissional. Eu pago pra ele me ouvir falando por 50 minutos, e o coitado me ouve por 60, porque eu nunca paro de falar no horário certo. Sabe? Eu choro... 
Eis que conto toda minha história de vida... Ah, os traumas de infância, sonhos, problemas familiares, medos, segredos, problemas pessoais, emprego, estudo, amigos, etc, etc, etc. 
Em 7 consultas ele já sabe 70% do que sou, e, provavelmente faz uma análise sobre minha personalidade. 
Um dia saio para trabalhar, é uma sexta feira. E chove muito. O ônibus atrasa, eu esqueço meu celular em casa, minha marmita vira na bolsa, eu chego atrasada e molhada, sem contar no meu guarda-chuva que virou com o vento e quebrou. É um dia estressante. Ah, que diabo! Saio do estágio, minha enxaqueca ataca. O metrô fica empacado devido a uma paralisação na estação Sé (sempre a Sé!)Me irrito profundamente e resolvo ir ao shopping. Sim, com a barra da calça ainda suja porque molhou, a franja torta por causa da umidade e o lápis de olho borrado. 
Advinha quem eu encontro na fila do caixa eletrônico do shopping? Meu tarapeuta! Grande .... não sei qual é o nome dele. Ah, terapeutas nunca falam com a gente fora da consulta. Mas fui dar oi pra ele mesmo assim. 
- Oi Terapeuta. (o nome dele será Terapeuta) 
- Oi Carol... o que faz por aqui?
- Não consegui ir pra casa por causa do metrô e da chuva. 
- Ah sei... Eu estou de carro... posso te dar uma carona. 
- SÉRIOOOOOOOOOOOO? DEMOROU! (meus olhos brilham!)


Mentira gente. Eu me faço de difícil: 

- Ah, o que é isso... não precisa não, obrigada. 

Ok, aí eu vou. 

Mas – como o dia é de puro azar – o carro dele morre no meio da rua. Não liga de jeito nenhum. 
- Quer que eu empurre? – eu pergunto. 
- Você? Mas... olhe só... você.... é tão... 
- Magra. Tem razão, eu jamais aguentaria. 

Aí a gente fica no carro tentando pensar em uma solução. E começamos a conversar sobre coisas normais – digo normal coisas que não são faladas em uma terapia. Aí eu descubro que ele gosta de várias, tipo VÁRIAS (várias mesmo!) coisas que eu. Tipo, VÁRIAS. 
E então nossa história de amor começa. Tipo, filme. A paciente e seu terapeuta. Tem coisa mais sexy que isso? E será lindo porque ele saberá de todas minhas paranoias, medos, ansiedades, segredos. Tudo. E ainda me ajudará. Por que não pensei nisso antes?


Acompanhe a saga completa:

O Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - O Início
Tudo que você Queria saber sobre os erros do Enem
O Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - O Retorno
Carol e O Bonitão da Faculdade - O Retorno 
O Bonitão da Faculdade - O Retorno - Parte II
O Bonitão da Faculdade - O FINAL
Mas afinal de contas, quem é O Bonitão da faculdade?
O Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - O CASAMENTO
O Novo Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - Beta 2.0 - você está aqui
 







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