Tudo começou quando eu estava no Jardim de Infância. Eu era apaixonada pelo Caíque (ou Kaique, sei lá). Ele era o mocinho mais lindo do mundo ( bom, até onde eu conhecia do mundo). E eu ia me casar com ele e ter três lindos filhos (???) Não se sabe por que, ele gostava da menina mais sem graça da classe. E por questões éticas, não direi que o nome dela é (era) Fernanda. Bom, na verdade sabe-se porque ele gostava dela: o amor é cego. Havia uma disputa ali, evidentemente. Ela roubara o meu homem. (???) Não sei porque também, um dia ele veio até mim e me pediu em namoro (já era safado desde pequeno, homens –‘). Acho que foram meus cabelos sedosos e esvoaçantes de maria chiquinha que fizeram ele enxergar que eu era mais bonita do que ela. E eu aceitei, foi lindo. *-* A gente ficava de mãozinha dada e a sala toda comentava, porque afinal, ele era o mais bonito.
Mas isso não durou muito não. De repente ele passou a ficar só com os meninos, e a fazer coisas idiotas e esqueceu de mim. Mudou. Ficou frio. E me “desnamorou” exatamente com essa palavra. Foi meu primeiro e não último pé na bunda. Desde então, as coisas só pioraram.
O que o Caíque (Kaíque) tem a ver com minhas últimas frustrações?
Há algo em comum aí: A perda.
Em menos de um ano, perdi o emprego (vulgo vídeo http://www.youtube.com/watch?v=w1h6ijdcOpM) Perdi dinheiro, como conseqüências. Perdi uma calça e uma blusa no dia do trote, porque a tinta não sai, é tudo intriga da oposição. E só não perdi o paladar porque fechei a boca antes de engolir a tinta. E os mais chegados já até sabem sobre minhas lamúrias de ter perdido o bilhete de estudante com menos de 1 mês de uso e ter o maior prejú. Daí eu também perdi a vergonha, e disse na aula de filosofia que não namoraria um japonês. Causando, assim, enorme impacto polêmico emocional filosófico psicológico da moral e bem estar de toda a classe. (?)
Alguns dias depois, perdi meu celular. Meu celular novo.
Quem perde o celular antes mesmo de mal usá-lo?
Culpa do japonês.
Eles vieram com a grande tecnologia de celulares, dominando o mundo com o seus “maden in china” [Seguindo a linha Japão/China]
O que significa que: eu perdendo o celular, obviamente meu instinto consumista capitalista faria com que eu comprasse outro celular, vendido por um Japonês/ Chinês.
Não é?
O fato é, que o professor de filosofia disse que, para antes eu saber que não namoraria um japonês, eu teria que experimentar. Ou eu teria que mudar a expressão e dizer que pessoas de olhos puxados, "amarelos" e de cabelos lisos e pretos, mais conhecido como Japoneses, não me atraem. O que tecnicamente, não é preconceito e sim questão de gosto pessoal. Por exemplo:
Sou magrela. E há muitos homens que não acham isso nadinha atraente. Ora, essa! Questão de gosto, é questão de gosto.
Não precisa me condenar e pegar meu celular.
Não precisa, não precisa...
Um beijo para todos (incluindo japoneses, mas de maneira amigável) e NÃO me liguem. Ok?
OBS: Entende-se, para esclarecimento antecipado, que esse texto é uma mera brincadeira, sem fins de julgar, ofender, e denegrir a imagem de nenhuma etnia.
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
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