13 de setembro de 2017

Coxinha

Hoje eu quero falar sobre a prostituição que a coxinha anda sofrendo nos tempos modernos. Centenas de lojas vem comercializando as coxinhas de forma errônea pelos chefs de cozinha, dando até mesmo o nome de "gourmet".


Historicamente, a coxinha tem sua origem no século XIX, na região da Grande São Paulo, quando foi desenvolvida durante a industrialização de São Paulo, para baratear e substituir a tradicional coxa de galinha. 

Pois bem: acontece que agora criaram diversos sabores para a coxinha que deveria ser de frango, mas que é de queijo, de palmito, de carne, menos de frango... 

Vou lhes dizer! 

COXINHA DE QUEIJO NÃO É COXINHA, é bolinho de queijo. COXINHA DE CARNE NÃO É COXINHA, é bolinho de carne. COXINHA DE PALMITO NÃO É COXINHA, é qualquer salgado sabor palmito com formato de coxinha. 


Sou do tipo tradicionalista. Coxinha TEM QUE SER DE FRANGO, senão qual seria o sentido do mundo? Esta sociedade capitalista quer vender gato por lebre. Induzir os consumidores a acharem que estão comendo algo inovador quando na verdade a tia Maria já fazia bolinhos de queijo nas nossas festas infantis nos anos 90!!!

Eu poderia até mesmo dizer que as coxinhas estão sofrendo apropriação cultural, mas diriam que é mimimi! Mais consideração com nossos antepassados, por favor. 

A pergunta que não quer calar: Mas e o catupiry?


Huummm... Bem, entendo que o catupiry é apenas um adicional como um katchup, por exemplo, não impactando fortemente no DNA da coxinha.  

MAIS RESPEITO COM ESSA TRADICIONAL FORMA DE FELICIDADE QUE É A COXINHA DE FRANGO!

Leia também: A Verdadeira História do Café sem Açúcar 


Licença Creative Commons
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
Com base na obra disponível em carol-ol-ol.blogspot.com.

Nenhum comentário:

Postar um comentário