Vejo algumas pessoas por aí que perderam o dedinho mindinho da mão no local de trabalho e conseguiram aposentadoria. Já pensou? Ou alguma indenização muito boa por causa de um mísero dedinho? Óbvio que não iremos querer perder um braço, uma mão. (a não ser que você seja masoquista)
Mas um teco da orelha, ou pedaço do dedo não faria falta e ainda daria lucro.
Conheça agora o passo a passo de como conseguir uma licença médica e/ou uma indenização. Afinal, somos pobres, pobres, pobres... De marré marré, marré. E como nossa felicidade dura pouco, faremos de nossas tragédias nossas vitórias. =O
Dicas básicas:
- Se no seu local de trabalho tem escadas e elevadores, opte pela escada. E as desça de olhos fechados. Uma hora você ei de cair...
(use o elevador somente em caso de elevadores precários que estão quase caindo)
- Se você atende pessoas com freqüência no seu trabalho, lembre-se sempre de cumprimentá-las com as mãos e não lavar. E se aproxime dos que aparecerem com olhos vermelhos. Você terá grandes chances de pegar conjutivite e ficar no mínimo 5 dias de boa em casa. Mas certifique-se de que o individuo não é maconheiro, isso poderá afetar sua vida drasticamente e ser irreversível.
- Se você trabalha com aparelhos cortantes, aí fica fácil. Trate de cortar sem querer ou enfiar o dedo em um triturador(Sempre o dedo mindinho, nunca o dedão. Já parou pra pensar que sem o dedão você não conseguiria segurar as coisas?!) Aí já sabe, né? Só recorrer e processar a empresa. Lembre-se de se passar por uma pessoa que tenha ficado COM GRAVES PROBLEMAS psicológicos após a perda do seu dedinho.
- Outra boa maneira de se aposentar antes do tempo é você se fingir de louco sutilmente. Quando seu chefe estiver próximo comece a olhar pro teto, como se visse espíritos. Mas não comente nada com ninguém. Depois comece a se afastar e dar soquinhos no ar. Claramente, alguém irá perguntar:
- Que diabo está fazendo?
E você responde assustado:
- Você ta vendo aquilo ali?
Aí comece a dizer que você fica vendo sombras no teto que querem te perseguir.
- Procure um médico, seu maluco.
E você vai até o médico com um lenço sinistro na cabeça e diga verdadeiramente que você está tendo contato com pessoas de outro plano espiritual, ou então com marcianos.
Afastamento psiquiátrico na certa. Ou por estresse, ou por depressão ou por alguma outra doença.
E se o médico for um cara difícil, comece a pressionar sua cabeça e dizer “dói, dói, oh como dói!”
Além de arregalar os olhos e falar “o que você ta olhando? Vai me matar?!”
- Se você for funcionário público irrite sutilmente alguém que estiver atendendo até a hora que a pessoa te xingar ou ameaçar. E processe por desacato ao funcionário público (meu sonho é fazer isso, droga!)
Mas bom mesmo, seria se ganhássemos na mega sena. Não precisaria de falta de dedinhos mindinhos ou pernas quebradas por tombos na escada. Estaríamos livres, livres!
* Nota importante após a postagem - quando desci as escadas da onde eu trabalho, após escrever este post, acidentalmente torci meu pé. Não caí, não quebrei. Mas está doendo. E não foi proposital. Não seria em pleno sábado....
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
Com base na obra disponível em carol-ol-ol.blogspot.com.
HAHAHAHAHA, eu ri (como sempre) viu só?
ResponderExcluirAcabou seguindo a própria dica, sendo assim o guia tornou-se útil.
Tenho medo de alguns passos, não farei! O.o
Beijos, inté mais!
Pode ser, Carol-ol-ol...
ResponderExcluir(http://poenocine.blogspot.com/2010/07/o-polvo-e-poesia-brecha-irreal-da.html)
Mas o legal nisso tudo é o frisson que ele causou, de que poderia saber algo que ninguém mais sabia, e aí nossa desconfiança se une ao espanto.
Ao restabelecer a ordem das coisas de maneira abrupta, o polvo Paul mostra que a poesia, também uma subversiva do cotidiano e ladra do futuro, é tão possível hoje em dia quanto distante, já que tudo poderia não passar de truque.
Encantados, vislumbramos tudo isso de rabo de olho.
Aquele abraço,
Paulo.
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