1 de abril de 2012

O Novo Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - Beta 2.0

Para entender esse texto, leia esse texto aqui, a partir do trecho “Agora vamos ao que realmente interessa.”.

Mas, para quem não sabe, O Bonitão da Faculdade Morreu. É, eu sei. É bem chocante. Talvez, meio contraditório já que fazia parte dos meus planos e como todos os meus planos, eles são infalíveis. Na verdade, o meu plano não faliu, quem faliu foi quem fez parte dele. Mas isso é assunto para... Terapia em grupo. 

O caso é que vocês conhecerão agora O NOVO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE VIDA DE CAROLINA HANKE – BETA 2.0 ! (o que significa que está em testes) 

Tudo começa quando eu arranjo um emprego (já arranjei). Serei uma mulher de negócios novamente. Acontece que devido minha agenda lotada, não terei tempo para ir para terapia a não ser de sábado. Acontece que de sábado ela não atende. O que significa que em meu novo planejamento estratégico de vida eu resolvo – por motivos de força maior – mudar de terapeuta. (Oh, que minha psicóloga não fique triste com minha decisão e não se sinta traída e menosprezada♥) 
O Terapeuta será um homem novo. Quando eu chegar ao consultório irei até estranhar. “Ora essa, um psicólogo tão novo e já tem seu próprio consultório?”. Mas é que ele vem de família de classe média alta. Sabe como é. Gente rica atrai gente rica. Gente rica estuda cedo e não trabalha. Gente rica se forma cedo e começa a trabalhar na empresa do pai. Gente rica tem seu próprio negócio quando gente pobre ta entrando na faculdade. Nossa, ele também, além de novo, é lindo. Ta bem, lindo LIINDO ASSIM, digo, simetricamente lindo ele não é. Mas, são... os olhos... eu não saberei explicar (não sei agora porque isso ainda vai acontecer, como saberia? Ora essa.) 
Mas, não me apego a esses detalhes. Ele é um profissional. Eu pago pra ele me ouvir falando por 50 minutos, e o coitado me ouve por 60, porque eu nunca paro de falar no horário certo. Sabe? Eu choro... 
Eis que conto toda minha história de vida... Ah, os traumas de infância, sonhos, problemas familiares, medos, segredos, problemas pessoais, emprego, estudo, amigos, etc, etc, etc. 
Em 7 consultas ele já sabe 70% do que sou, e, provavelmente faz uma análise sobre minha personalidade. 
Um dia saio para trabalhar, é uma sexta feira. E chove muito. O ônibus atrasa, eu esqueço meu celular em casa, minha marmita vira na bolsa, eu chego atrasada e molhada, sem contar no meu guarda-chuva que virou com o vento e quebrou. É um dia estressante. Ah, que diabo! Saio do estágio, minha enxaqueca ataca. O metrô fica empacado devido a uma paralisação na estação Sé (sempre a Sé!)Me irrito profundamente e resolvo ir ao shopping. Sim, com a barra da calça ainda suja porque molhou, a franja torta por causa da umidade e o lápis de olho borrado. 
Advinha quem eu encontro na fila do caixa eletrônico do shopping? Meu tarapeuta! Grande .... não sei qual é o nome dele. Ah, terapeutas nunca falam com a gente fora da consulta. Mas fui dar oi pra ele mesmo assim. 
- Oi Terapeuta. (o nome dele será Terapeuta) 
- Oi Carol... o que faz por aqui?
- Não consegui ir pra casa por causa do metrô e da chuva. 
- Ah sei... Eu estou de carro... posso te dar uma carona. 
- SÉRIOOOOOOOOOOOO? DEMOROU! (meus olhos brilham!)


Mentira gente. Eu me faço de difícil: 

- Ah, o que é isso... não precisa não, obrigada. 

Ok, aí eu vou. 

Mas – como o dia é de puro azar – o carro dele morre no meio da rua. Não liga de jeito nenhum. 
- Quer que eu empurre? – eu pergunto. 
- Você? Mas... olhe só... você.... é tão... 
- Magra. Tem razão, eu jamais aguentaria. 

Aí a gente fica no carro tentando pensar em uma solução. E começamos a conversar sobre coisas normais – digo normal coisas que não são faladas em uma terapia. Aí eu descubro que ele gosta de várias, tipo VÁRIAS (várias mesmo!) coisas que eu. Tipo, VÁRIAS. 
E então nossa história de amor começa. Tipo, filme. A paciente e seu terapeuta. Tem coisa mais sexy que isso? E será lindo porque ele saberá de todas minhas paranoias, medos, ansiedades, segredos. Tudo. E ainda me ajudará. Por que não pensei nisso antes?


Acompanhe a saga completa:

O Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - O Início
Tudo que você Queria saber sobre os erros do Enem
O Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - O Retorno
Carol e O Bonitão da Faculdade - O Retorno 
O Bonitão da Faculdade - O Retorno - Parte II
O Bonitão da Faculdade - O FINAL
Mas afinal de contas, quem é O Bonitão da faculdade?
O Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - O CASAMENTO
O Novo Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - Beta 2.0 - você está aqui
 







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A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
Com base na obra disponível em carol-ol-ol.blogspot.com.

25 de março de 2012

Se seu coração tem buraquinhos...

Ao contrário das Borboletas no Estômago [Veja mais aqui e aqui ], os sintomas de buraquinhos no coração é um completo estado de baixa-estima e sentimentos  deprimidos. 

Os buraquinhos no coração aparecem consequentemente depois das borboletas. As borboletas aparecem quando você está prestes a encontrar o homem da sua vida, e sente as palpitações tremeliquentas. Já os buraquinhos no coração é quando você perde o homem da sua vida. Mais conhecido como pé na bunda.
Em sua maioria, sem motivos coerentes. Como por exemplo: “Ah, estou me sentindo sufocado nessa relação” ou “Ah, eu não sei se posso te fazer feliz” ou “Ah, não sei se terei mais tempo para você” ou “Ah, é uma questão de identidade” Ou “Quero ir para a África ajudar as pessoas necessitadas e não poderei mais me dedicar a você!”, esse último caso é raro, ele é um tipo de déficit cerebral que compõe a lista de desculpas esfarrapadas que as pessoas encontram para terminarem um relacionamento, quase que uma anomalia rara, que os estudiosos ainda estão tentando desvendar, mas que até agora, nem Freud e Discovery Channel juntos (!) conseguem explicar. 

Mas, ainda há opções piores. Quando não há desculpas e sim flagras/vivências: Você encontra ele com uma amante e você descobre que tem uma plantinha nascendo na sua testa. Ou que ele é gay, você descobre quando vê um piercing no umbigo dele, e ele acaba contando. Ou ele te leva pra comer balatas fritas e tomar sorvete assistindo um filme, quando (nesse clima romântico mesmo!) comunica a você que não estão mais juntos. Ou então quando, 2 dias antes de vocês completarem 2 anos de namoro, ele diz “Acho que devemos dar um tempo”. Ou quando você se despede dele na véspera de natal e ele diz “vou viajar nesse fim de ano” e nunca... nunca mais aparece. 

Na verdade, todas essas causas que geram os buraquinhos no coração são proporcionadas a uma espécie de seres vivos, classificados dentro do grupo dos seres-humanos, mas numa subcategoria diferente. Essa categoria é a homo-cogitare-sapiens-non-cogitare, que do Latin, significa: O homem que pensa que sabe, mas que não sabe. Também conhecidos como: Idiotas, cafajestes, covardes, medrosos, filhotes de um verme não desenvolvido, entre outros. Essa categoria é o que vale a 95% dos homens (machos) da espécie humana. 

Agora que você já entendeu as causas e da onde vem, vamos falar dos sintomas dos buraquinhos no coração: Eles não são físicos é só um modo de expressão. Quando você está no pós-pé-na-bunda e você senta para assistir algum filme no domingo para se distrair, mas ele é um romance cômico, onde o casal principal são apenas amigos e durante o filme vários momentos lindos com eles acontecem, mas eis que eles brigam feio e parece que tudo se acabará, quando na verdade, eles acabam em cima de um altar, casando, com uma música de fundo muito romântica e linda, e as cenas em câmera lenta, e todos sorrindo e nessa altura do campeonato você já está chorando como se estivesse em um valório. (Ufa!) 

Ou então, quando você está no metrô ou ônibus, e, misteriosamente, todas as pessoas ao seu redor são casais, felizes, que dão risadas e começam a se agarrar em sua frente, dizendo várias coisas melosas. Sem contar, que o mocinho que entrou e que você achou muito gatinho tem uma aliança de compromisso no dedo e isso se estende para 90% de todos os caras que você pensa em flertar. E então você sente vontade de pegar uma arma e fazer tiro ao alvo na testa de todos eles. 

Ou então quando você entra no facebook e, também, misteriosamente 80% de todos seus amigos resolveram assumir o namoro (que você nem sabia!) e de repente todos status estão sendo passados de “de solteiro” para um “relacionamento sério”. E como se não bastasse, eles postam fotos lindas, no pôr-do-sol, num piquinique, embaixo de árvores, e dizem “eu amo ficar com o meu amorzinho”. Eis que, ao invés de você ficar contente que (afinal são seus amigos) eles estão felizes, você fecha a página e sai chorando igual uma idiota. Coloca uma música completamente depressiva, como por exemplo, aquela da Sinead O’Connor onde a tradução diz: “Passaram-se sete horas e quinze dias Desde que você me tirou seu amor Eu saio todas as noites e durmo o dia inteiro Desde que você me tirou seu amor Desde que você se foi posso fazer tudo que eu quiser Posso ver quem eu escolher Posso jantar em um restaurante sofisticado Mas nada, eu disse nada, pode tirar essa tristeza” 

Aí você tromba com aquele seu tio-avô que não vê há 6 meses e ele pergunta: 

- Como vai o namoro hein? 

E seus olhos enchem de lágrimas. 

Esses são ALGUNS dos sintomas dos buraquinhos no coração. Eles, se não tratados, podem desencadear uma profunda baixa-estima, levando você a uma depressão profunda e irreversível. 

E pra finalizar, deixo aqui a minha dica: 

Se o seu coração tem buraquinhos, pense que é como a camada de ozônio, poderá entrar muita luz! (Ok. Foi péssimo, mas vale a intenção!)









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18 de março de 2012

Nos dias de hoje...

Ela chegara toda saltitante para seu amigo:
- Conheci o homem da minha vida e estou flertando com ele!
- É mesmo?
- Sim! Mas ele ainda não sabe disso.
- Hahahaha...
- E ele é lindo, e alto, e forte... e...
- E qual o nome dele?
- Eu não sei!
- Ué...
- Trabalha comigo, mas ainda não sei. Não tive coragem de falar com ele.
- Pois então fale.
- Vou adicionar no facebook, o que acha?
- Ah, pode ser.
- Mas não sei o nome dele, como vou achar?
(...)
- Achei o facebook dele!
- De quem?
- Do homem da minha vida, futuro namorado, noivo. Pai dos meus filhos. Homem que vai envelhecer comigo.
- Como?
- Procurei na lista dos 574 membros do grupo da empresa e achei ele! Foto por foto!
- Adicionou ele?
- Não! Vai ficar na cara que, se eu adicionar, eu o procurei foto por foto igual uma psicótica no facebook.
- Também acho. Posso vê-lo?
- Pode, olhe aqui...
- Xi, mas e essa foto com essa menina? É namorada dele?
- Que nada! Já vasculhei! Ele não namora há 8 meses. Fui vendo as atualizações antigas até que cheguei no dia em que ele mudou o status.
- Caramba!
- Temos que saber dessas coisas, né?
- É.
- Agora falta saber se ele é gay.  






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