Tudo começou na Grécia Antiga com os sofistas, eles eram pensadores que realizavam viagens de cidade em cidade e, através de discursos públicos, atraíam jovens discípulos, os quais pagavam taxas por essa educação recebida.
Platão passou a reunir pensadores que discutiam questões filosóficas em um local chamado Jardins de Akademus e com isso o grupo passou a ser conhecido por Akademia.
Nesta época, ao final de um determinado período, Platão distribuía umas tarefas para seus discípulos fazerem, como comprovação de que haviam entendido seus ensinamentos.
[é importante lembrar que nesta época não havia facebook e ele não tinha namorada(o), seu tempo era ocioso demais]
[é importante lembrar que nesta época não havia facebook e ele não tinha namorada(o), seu tempo era ocioso demais]
Mais tarde, seu discípulo Sócrates, (que também passou a lecionar) começou a incrementar essas tarefas finais, dificultando-as cada vez mais, dando-lhe a sigla de SSNS. A tradução da sigla é a famosa frase Só Sei que Nada Sei, uma forma de esfregar na cara da sociedade de que seus alunos não sabiam era nada.
Poucos eram aqueles que conseguiam terminar o SSNS e ter a aprovação de Sócrates. Aqueles que conseguiam concluir, passavam a ter um status maior na Ágora.
Centenas de anos se passaram, e a SSNS se perdeu com o tempo.
Na Idade Média, especificamente na Europa, foram fundadas as primeiras universidades, que tinham o objetivo de estudar direito, medicina e teologia.
Só os nobres podiam estudar nas universidades, pagando quantias caras para sua formação acadêmica. Porém, com o tempo (e como tudo no mundo), fazer faculdade começou a ficar cada vez mais acessível, bastava-se ter um dinheirinho a mais. Então a comissão acadêmica resolveu pegar como exemplo seus antepassados: Sócrates e a SSNS como forma de eliminação dos alunos e restrição de conhecimento. Assim, além da reprovação e o possível pagamento por ter que fazer a faculdade de novo, era um meio de restringir o conhecimento aos nobres para destaque na sociedade.
Os franceses optaram por chamá-lo de TCC (trabalho de conclusão de curso).
Contudo, apesar dos trabalhos serem difíceis, cada um vinha de um jeito: uns tinham até gliter na capa. Então novamente foi inventada uma maneira de dificultar os alunos a se formarem e a se divertirem colando gliter na capa: criaram assim, algumas regras, que no Brasil se chama normas da ABNT. Essas normas sem pé e nem cabeça foram decididas da seguinte forma, em uma das reuniões:
- Acho que a partir de agora vou determinar 100 regras diferentes, variando de acordo com citações, bibliografia, tema, página, raça e idioma, assim os alunos não conseguirão decorar e poderemos reprová-los. – E soltou uma gargalhada fatal.
Desde então o TCC e as normas da ABNT tem sido um fator crucial para que alunos do ensino superior não consigam seu tão sonhado diploma.
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
Com base na obra disponível em carol-ol-ol.blogspot.com.
Piiim
ResponderExcluirHaha, TCC e ABNT são duas coisas que mudam a vida. Depois de passar por ele, verá tudo de uma outra forma. Você verá! hahaha
Apenas acho que você queria entregar o seu TCC numa capa e letras do texto em azul. ABNT em você! rá
Beijos!