21 de dezembro de 2012
O Fim do Mundo Está Chegando! - CONTINUAÇÃO
Leia o post anterior antes.
...E então, num súbito tenho uma ideia! Cinco dias antes do juízo final, resolvo fazer todas as coisas que não poderia fazer – ou pelo menos uma parte. Depois é só eu voltar para gruta no dia 20. Pinto meu cabelo de azul e fico amando a mim mesma. Paro uma velhinha cheio da grana e roubo toda a carteira dela. Gasto o dinheiro com besteiras e comida. Arranjo outro velhinho e pego mais dinheiro. Sequestro meu ex e o envio dentro de uma caixa para a África, com passagem só de ida.
Pulo de paraquedas. Voo num balão. Nado com golfinhos. Pago a Ana Carolina para fazer um show particular só para mim, e depois a agarro. Pego um rockeiro cabeludo. Um não, vários.
Chega dia 21 e...
... E em São Paulo, Sol com algumas nuvens. Chove rápido durante o dia e à noite, máxima de 33° e mínima de 21°. Ao menos 3,5 milhões de veículos devem circular por estas estradas neste final de ano, na estimativa das empresas. Estima-se que ao menos 2,1 milhões de veículos vão deixar a capital no Natal. (G1)
Pessoas vão trabalhar, outras preparam as malas. Crianças vão visitar o Papai Noel no shopping...
- Voltei, mãe.
- Ah, finalmente!
- O mundo não acabou. E agora?
- Seu cabelo está azul!
- Sim... e eu larguei o emprego... e...
- E a polícia está atrás de você! O que aprontou?
- Coloquei meu ex em uma caixa e o enviei para a África.
- VOCÊ FEZ ISSO?
- Sim...
- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Muito bom Carol... Ops. Quero dizer. Ah, CAROL!!! Que coisa feia!
- Mãe, e agora??? SOCORRO!
- Não sei... Não sei.
- O mundo nem pra acabar na hora certa, viu! Não se pode confiar em ninguém mesmo!
- Tudo intriga da oposição!
- Agora vou ter que viver o resto dos meus dias... dos anos... de uma vida inteira! Pensei que iria presenciar o mundo se partindo ao meio... Ah... seria tão emocionante!
- Não seria não.
- E sabe o que me deixa mais triste, mãe?
- O que?
- Nem conheci O Bonitão da Faculdade.
E é assim que o meu Planejamento Estratégico de Fim do Mundo termina.
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
Com base na obra disponível em carol-ol-ol.blogspot.com.
8 de dezembro de 2012
O fim do mundo está chegando!
Quer dizer que é assim? Os Maias veem, dizem que o mundo vai acabar e fica por isso mesmo? Bem, se isso for acontecer, temos pouco tempo! Quer dizer que eu passei DOIS ANOS vendo filosofia na Fapcom pra nem sequer sair formada? Ah não! Tem algo errado aí! Qual o quê!
“Ah, só esperando mesmo pra ver. No dia 21 saberemos!” NÃO!!! Não podemos esperar pra ver, porque talvez não veremos nada! Ai meu deus, sou tão jovem pra morrer. Por isso que o recesso na empresa onde eu trabalho vai ser no dia 21, né? Safadinhos. Ora, também não sei o que podemos fazer! PAREM DE ME OLHAR ASSIM. E PAREM DE RIR! E ei, não feche a janela. É coisa séria.
Não sei o quanto pode ser intriga da oposição. Devo me esconder no porão e estocar latas de sardinhas? Como? Se eu não tenho um porão e nem gosto de sardinhas?
Devo sair loucamente por aí? Abandonar os últimos dias de emprego? Fazer tudo que eu não fiz? É isso, produção?
Tudo começa quando eu resolvo acreditar que o mundo vai acabar dentro de dias. Quando meus pais chegam em casa, depois do trabalho, me encontram com uma mochila de escoteiro pronta pra partir:
- O que é isso, Carol?
- Vou me refugiar em algum lugar.
- Quem é esse cara com você?
- É o seu Antonio.
- Seu Antonio?
- Sim, ele mora na rua. Ele também acha que o mundo vai acabar e vai vir comigo.
Seria o Seu Antonio o “Bonitão da Faculdade?”. A vida nos trazendo surpresas e ensinamentos, sempre.
E depois de andar por aí a procura de um lugar pra me refugiar, depois de abandonar o emprego e a família, de assaltar supermercados e ter comida enlatada para sobreviver por 6 meses, deito-me e espero que o apocalipse aconteça:
- Seu Antonio, pare de comer toda nossa comida.- Estou com fome.
- TEMOS QUE ECONOMIZAR!
- Passei minha vida inteira economizando!!!
- Me dá essa merda de atum aqui!
- Me larga! – Berra o Seu Antonio, e logo em seguida, me dá um tabefe na cara.
-
Enquanto isso, os dias seguem normalmente. Algumas outras pessoas também se preparam para o grande final, estocando comida. Outras, céticas, nem sequer dão importância e continuam sua vida normalmente.
- Carol! Volte pra casa!
- Mãe, você deveria estar comigo! Não quero te perder! Venha para a gruta que eu arrumei!
“Vou morrer sem ir para Paris” – reflito. “Vou morrer sem ter peitos. Sem ter um dia sequer de riqueza...”
E então, num súbito tenho uma ideia! Cinco dias antes do juízo final, resolvo fazer todas as coisas que não poderia fazer – ou pelo menos uma parte. Depois é só eu voltar para gruta no dia 20.Pinto meu cabelo de azul e fico amando a mim mesma. Paro uma velhinha cheio da grana e roubo toda a carteira dela. Gasto o dinheiro com besteiras e comida. Arranjo outro velinho e pego mais dinheiro. Sequestro meu ex e o envio dentro de uma caixa para a África, com passagem só de ida.
Pulo de paraquedas. Voo num balão. Nado com golfinhos. Pago a Ana Carolina para fazer um show particular só para mim, e depois a agarro. Pego um rockeiro cabeludo. Um não, vários.
Chega dia 21 e...
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- Mãe, você deveria estar comigo! Não quero te perder! Venha para a gruta que eu arrumei!
“Vou morrer sem ir para Paris” – reflito. “Vou morrer sem ter peitos. Sem ter um dia sequer de riqueza...”
E então, num súbito tenho uma ideia! Cinco dias antes do juízo final, resolvo fazer todas as coisas que não poderia fazer – ou pelo menos uma parte. Depois é só eu voltar para gruta no dia 20.Pinto meu cabelo de azul e fico amando a mim mesma. Paro uma velhinha cheio da grana e roubo toda a carteira dela. Gasto o dinheiro com besteiras e comida. Arranjo outro velinho e pego mais dinheiro. Sequestro meu ex e o envio dentro de uma caixa para a África, com passagem só de ida.
Pulo de paraquedas. Voo num balão. Nado com golfinhos. Pago a Ana Carolina para fazer um show particular só para mim, e depois a agarro. Pego um rockeiro cabeludo. Um não, vários.
Chega dia 21 e...
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8 de novembro de 2012
Circunferência?
- Oi amiga.
- Olá! Tudo bem?
- Sim e você?
- Também. Olha aquele moço que gato!
- Humm... Num sei... A cabeça dele é meio... quadrada.
- Quê?
- A circunferência da cabeça dele não é muito bonita...
- Achou ele feio, é?
- Olha rápido para cabeça dele, antes que ele vá embora. Olha como é estranha...
- Como assim??
- A circunferência da cabeça dele... é...
- Circunferência? - interrompeu.
- É, olha lá.
- Do que você tá falando?
- Ai meu deus! Eu estava falando da cabeça do moço!!! Mas agora não adianta, ele já se foi.
- Que cabeça, menina? Não sabia que você era tão maliciosa, heein!
- Maliciosa? Do que você tá falando???!
- Eu nada. Você é que tava com um papo estranho aí.
- VOCÊ QUE ENTENDEU TUDO ERRADO! Do que pensou que eu estava dizendo???
- Oi meninas – interfere a terceira amiga.
- Oi! – Respondem as duas juntas.
- Qual é o papo???
- Ah, a Lee estava falando da cabeça "circunferênciada" de um...
- NÃO! - Aborreceu-se - EU ESTAVA TENTANDO DIZER QUE...
- Circunferenciada? - interrompeu a outra amiga - Você estuda matemática é? Eu não sabia...
- Matemática? Como assim? Não! Passou um moço e eu disse que...
- Ah num sei... - interrompeu novamente - num tem um lance de circunferência das soma dos quadrados dos catetos que é igual ao quadrado da hipotenusa???
- Aff! Se liga, num viaja!
- Por que ela tá brava?
- Num sei, ela já chegou irritada.
- EU NÃO TO IRRITADA!!!
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
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11 de outubro de 2012
Vamos falar sobre sexo!
Me disseram que se eu falasse de sexo aqui no blog o número de leitores iria aumentar. Nada de borboletas no estômago ou posts falando de giárdias! Nada de posts fofinhos ou sobre o “Bonitão da Faculdade”. Eu deveria dar dicas de sexo picante, assim como a Bruna Surfistinha, e então teria milhões e milhões de acesso, ficaria famosa, publicaria um livro contando da minha vida (oi?), e teria um programa de televisão igual o antigo “Ponto P”, apresentado pela Penélope na MTV. Sim, eu na MTV falando sobre sexo. Seria isso que aconteceria, segundo o Jan e a Mari Foca.
Seria uma nova era no blog, uma transformação inesperada que atrairia não só os antigos leitores como novos! Um novo planejamento estratégico de vida visionário.
É.
Silêncio.
Essa é a parte que se ouvem os grilos. Você está pensando “cadê a parte picante desta história?”. Você redireciona seu olhar para o canto superior direito do blog e visualiza minha foto, mostrando a língua. Você pensa “Isso não é sexy, a Carol tá fazendo eu perder tempo aqui.” Você ainda está esperando algo surpreendente acontecer.
Suponhamos que agora, eu esteja num programa de TV que fale sobre sexo. Estou sentada de indiozinho com almofadas vermelhas no chão. O nome poderia ser algo como “Sexo-ol-ol”. Imagine se acontecesse como na minha última apresentação de trabalho que eu tive na faculdade – uma apresentação catastrófica na qual parecia que eu estava bêbada. Eu estaria com o rosto vermelho (quase roxo) e gaguejaria na primeira ligação:
Programa Ao Vivo.
- Oi? Já está no ar?! Ah sim, eu tenho que começar... Então vamos... vamos... É... O que eu tenho que dizer mesmo? Ah sim! A ligação... Ou é o e-mail? Não! É a ligação! Alô, quem fala? Ops, espera! Antes eu tenho que falar dessa marca de calcinha, né? – E começaria a rir de nervoso – HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA. Ok.
Silêncio.
Eu pego minha ficha, enquanto o programa continua no ar.
- Espere... estou nervosa diretor! HAHAHAHAHAHAHAHA Ai... Vejamos... “Calcinhas vermelhas são muito codecs!” Ops, errei! “Calcinhas vermelhas são muito containers!” Ops, não é isso... Desculpa produção, posso começar de novo?
Ops, misturei este post que era pra falar de sexo com a matéria de redes de computação da faculdade.
ESQUEÇAM ESSA IDEIA, OK!!!
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7 de setembro de 2012
As mil e uma falácias do Sr. Falácia
O Sr. Falácia era um homem bonito e inteligente. Ele era descendente da evolução dos primatas, conhecidos hoje como homo sapiens sapiens (demens?), e sua categoria dentro desta cadeia era macho.
A palavra macho é a referência, dentro das espécies do mundo animal, indicada para sabermos via seu órgão reprodutor, a diferença de uma espécie para outra. Logo, macho são todos aqueles que não são fêmeas. A palavra macho, como conhecemos hoje, vem do latin greco-romano(?): machus cretinus.
Etimologicamente falando, machus significa “aquele que machuca” ou ainda, “peça de dobradiça que se encaixa na outra” e cretinus significa “indivíduo com retardo mental e deformado”
O Sr. Falácia andava e vivia por aí, nesse mundo de diversidades, cometendo sempre suas mil e uma falácias sem se sentir culpado.
Falácia é derivada do verbo Fallere (enganar). Um sujeito Fallax é um “ardiloso, enganador, falaz”. A falácia, ao ser cometida, pode ou não ser aceita pela pessoa que recebe. Varia de pessoa para pessoa acreditar ou não na falácia escutada.
As falácias que o Sr. Falácia usava com frequência por aí, eram comuns e patéticas, mas ainda sim, eficientes:
Falácia número Um/1/One: Não vi sua mensagem no facebook ontem, pois já estava dormindo. (Mas o facebook mostra que a vizualização foi feita às 22:18)
Falácia número Dois/2/Two: Não estou online pelo computador, por isso não posso falar agora. (enviada via web)
Falácia número Três/3/Three: Quê? Oi? Não to te ouvindo... ligação tá ruim...
Tu, tu, tu...
Falácia número Quatro/4/Four: Não estou mais namorando com ela. Mas só posso te ver de 2° a 5°feira.
Falácia número Cinco/5/Five: (Top Five!) Preciso salvar as pessoas necessitadas na África! Até te amo, mas tenho uma MISSÃO DE VIDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
Falácia número seis/6/six: O cunhado do padrasto do vizinho da melhor amiga da minha irmã faleceu e eu terei que ir ao enterro, estou muito triste com isso.
Assim seguia a vida do Sr. Falácia e suas falácias... Era uma vida até emocionante, pois ele acreditava na adrenalina de não ser descoberto.
O quê? Vocês não pensaram que eu iria escrever mil e uma falácias, né?
Foi jogo de marketing para atrair leitores. Pois ao contrário do Sr. Falácia, eu prezo pela verdade!
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20 de agosto de 2012
Síndrome da Perseguição
- Entrou uma funcionária nova onde trabalho. Não gostei dela. Sabe? Ela não me cheira bem. Tem cara de vaca falsa. Do tipo perigosa.
- Credo. Como assim?
- Ué. Ela é perigosa, eu sinto isso.
- Bobagem... Quem vê cara não vê coração...
- Ah, questão de empatia. Não gosto do jeito que ela sorri para mim. Acho que ela quer roubar meu cargo.
- Roubar seu cargo? Ela é do mesmo departamento que o seu?
- Não.
- Então porque iria querer roubar seu cargo?
- Justamente. Ela não é do meu departamento, MAS GOSTARIA de ser. Acho que desvendei a façanha dela.
- Que loucura! Já conversou com a moça para chegar a essa conclusão?
- Claro que não! Aquela carinha de anjo dela não me engana. Ela não conseguirá ser minha “amiguinha”. Sem aproximações.
- Sua maluca!
- Maluca, é? Aquela garota é perigosa, to dizendo. E acho que ela não gosta de mim também.
- Bem, se você fizer essa cara que está fazendo agora, provavelmente ela não irá gostar de você. Vai pensar “Acho que essa menina não gosta de mim”.
- Sabe o que ela fez um dia? Estava na minha frente, entrou e não segurou a porta para mim. Ela é desse tipo.
- Ela viu você atrás dela?
- Deve ter visto, quem não veria?!
- Desencana disso.
- Se pá ela dá pro chefe só pra subir de cargo.
- Quem é o chefe dela?
- Na verdade é uma chefe. Uma mulher.
- E então...?
- Ué... Quem é que pode saber, vai que ela gosta de mulher. A lei pode se aplicar para chefes mulheres também.
- Às vezes ela é uma pessoa legal e você nem sabe... Como ela se chama?
- Eu sei lá!
- Não sabe como ela se chama?
- Não. Sabe? Vi um dia ela dando em cima do moço que trabalha lá, CASADO. Que sem vergonha ela é!
- É mesmo? Deu em cima?
- Eu vejo tudo. Vi o jeitinho que ela fala com ele, jogando os peitos pra cima dele.
- Eu heim.
- Eu é que não me aproximo dessa mulherzinha! Já pensou ela dando em cima do meu namorado?
- Namorado? Mas você não tem namorado...
- Iii! É mesmo.
- Tem certeza que essa mulher existe?
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
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5 de agosto de 2012
O Planejamento Estratégico de Vida de Daniela Cotrim
“...Escreve um pra mim? Quero um apartamento...”
Tudo começou quando a Fabiana acordou morta. Quer dizer, vou explicar: Ela acordou e levantou o pescoço, de mal jeito. E de repente sentiu uma dor terrível “uma dor bizarra!”. A cabeça começou a queimar e ela pensou “Estou morrendo! Vou morrer sozinha nesse quarto. Quebrei o pescoço. Vou morrer”. Enquanto ela agonizava na cama, sozinha, sem virar o pescoço, o mundo continuava a girar. As pessoas nasciam e morriam, dormiam e acordavam, riam e choravam, as plantas faziam fotossíntese, e assim por diante.
Daniela chegou ao local de trabalho e percebeu que a Fabiana não havia chego. E então viu uma sms em seu celular que dizia “Morri.- De Fabiana Quin. às 07:30h”
Desesperadamente, Dani sai correndo para a casa de Fabi. “Que bizarro tudo isso, ela escreveu que morreu, como assim?”. Dando uma voadora na porta e arrombando, Daniela invade a casa e encontra Fabiana no quarto com o pescoço torcido em 360°.
- Fabi, Fabi, fale comigo!
Mas ela não respondia nada.
- Acho que ela morreu mesmo! – Disse para si mesmo, espantada, chocada, traumatizada.
A parte surpreendente desta história é que Daniela Cotrim tem uma ideia muito maquiavélica. Querendo um apartamento para morar, resolve ocultar o que aconteceu com Fabi, deixando seu corpo na cama, sem mexer – para não deixar impressão digital. E passa a viver lá, por dias.
- O que aconteceu com a Fabiana? – Todos perguntam.
- Eu não tenho ideia. – Responde Dani, na maior cara de pau!
Obviamente, a mentira não duraria por muito tempo, até os familiares de Fabiana perceber seu sumiço. Mas antes que isso pudesse acontecer, Dani deita ao lado de Fabi, na cama, para assistir o Classicos da TV Cultura, quando de repente Fabiana desvira seu pescoço e diz:
- Ai, voltei. Que bizarro! Pensei que ia morrer...
- VOCÊ NÃO MORREU? – Arregala os olhos, assustada!
Na verdade, não. Ela só teve um mal jeito que a deixou em estado de choque e sem poder se mexer e comunicar-se por longos 8 dias.
Eu sei, eu sei. Quer dizer então que ela fica sem um apartamento e ainda perde o emprego por ter feito essa coisa horrorosa com sua querida chefe? (Todos ficaram chocados com a atitude de Dani, ninguém esperava isso.) Mas eu ainda não terminei. Nos dias que se passaram na casa de Fabi, Dani achou em uma gaveta um pequeno papel com 6 números aleatórios (eram os números que o signo de Fabiana indicou para o ano de 2012). E então Dani pensou: “Vou jogar na Mega Sena”. E ganhou. (simples assim!). Descobrindo a tamanha façanha, entra em acordo com Fabi “Se você não me denunciar para a polícia te dou metade do dinheiro.”
E é então que as duas ficam ricas e Dani compra sua cobertura com piscina, hidromassagem e beija-flores que aparecem todo amanhecer em sua janela.
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
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25 de julho de 2012
O Assalto - (dia do escritor)
Hoje eu estava revirando o Recanto das Letras e relendo as coisas que eu escrevi HÁ 4, 5 ANOS ATRÁS. Meu deus, quantos erros de concordância, vírgulas, e etc! haha E eu me ACHAVA A ESCRITORA profissa!
O fato é que quem escreve está sempre evoluindo, melhorando, amadurecendo, principalmente quem começa desde cedo. Acho que ao longo dos anos fui crescendo não só na vida, mas na escrita também!
Então vou postar aqui um texto que foi publicado no Recanto no ano de 2009 (foi quando abri uma conta lá) mas que provavelmente é mais antigo que isso. Um beijo, e feliz dia dos escritores!
O Assalto
- Parada aí!
- Ai, o quê?
- Me passa o dinheiro, isso é um assalto!
- Eu não tenho.
- MENTIRA! Me passa, anda filha da puta! Olha que estou armado hein. – Disse apontando para baixo da camiseta.
- Mas eu não tenho senhor bandido, eu juro! Não tenho dinheiro. Estou voltando da escola.
- Então passa o celular!
- Eu também não tenho.
- Então passa o mp4, o mp3 o que você tiver!
- Você não tem vergonha de assaltar alguém pobre? Por que não assalta alguém que é rico?
- Cale a boca! Me passa!
- Mas eu não tenho, já disse!
Nesse momento, um segurança, que estava de frente a um restaurante se aproxima e pergunta a garota:
- Esse moço está incomodando você?
- CALE A BOCA! Isso é um assalto! E eu estou armado!
- Opa! Opa! Cuidado com isso aí. – Disse o segurança assustado.
- Me passa a grana!!!
- Oi amor! – Aproxima a esposa do segurança, e lhe dá um beijo.
- Amor... – Responde ele com medo.
- Mas que palhaçada! Parada aí vagabunda! – Grita o ladrão.
- Oh, o que está havendo? – Pergunta a mulher.
- É um assalto. – Responde a garota.
- Cale a boca garota! – Responde o assaltante.
- Ai meu deus! Não me mate não, não me mate! – Responde a esposa do segurança, aflita.
- Me passa a bolsa! ANDA!
- A bolsa não! – Ela lamenta.
- Anda logo, eu estou armado!
- Então espere! O celular... O celular! POR FAVOR!
- Não enche, me dê isso aqui!- Toma a bolsa da mulher.
Nesse momento o celular começa a tocar.
- Ai moço! É minha filha! Eu sei que é ela. É caso de vida ou morte! Ela vai fazer uma cirurgia. É urgente. Deixe-me falar com ela rapidinho, e então eu lhe dou a bolsa e o celular.
- Vai logo então. Atenda.
- Alô filha! Minha filha!
- Oi mãe, está tudo bem? – Do outro lado da linha.
- É... está sim... – Gaguejou.
- Então mãe... Daqui 15 minutos entro na sala de cirurgia. - Do outro lado da linha.
- NÃO! Espere mamãe chegar. Deixe eu falar com o médico.
- Ora, me dê isso aqui! – O assaltante toma o celular da mulher.
- FILHA! – Grita em vão.
- Cale a boca. – Desliga o celular.
- SEU ABUSADO! Me dê esse celular. É MINHA FILHA, ME DÁ ISSO AQUI!
A mulher então avança em cima do assaltante tentado pegar o celular.
- Meu amor, está louca! Pare, acalma-se! - Grita o segurança.
E então, por um descuido, a arma do assaltante cai no chão.
- A arma dele! – Diz a garota.
- Pega! Pega! – Diz o segurança.
- Nossa! Olha só! É de mentira. Que feio! – Observa a garota.
- É de mentira é? – Pergunta a mulher se aproximando e examinando a arma.
- Que bandido fajuto! - Exclama a garota!
- Nem para usar uma arma de verdade! – Reclama o segurança.
- Segure ele, amor! – Grita a esposa.
- Venha cá seu vagabundo!
- E devolva a minha bolsa! – Diz a mulher bravamente.
- Ligue pra policia amor! – Diz o segurança.
- Ta. Mas antes, me deixa ligar para nossa filha. Ela tem que esperar a gente chegar antes de entrar na sala de cirurgia!
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O fato é que quem escreve está sempre evoluindo, melhorando, amadurecendo, principalmente quem começa desde cedo. Acho que ao longo dos anos fui crescendo não só na vida, mas na escrita também!
Então vou postar aqui um texto que foi publicado no Recanto no ano de 2009 (foi quando abri uma conta lá) mas que provavelmente é mais antigo que isso. Um beijo, e feliz dia dos escritores!
O Assalto
- Parada aí!
- Ai, o quê?
- Me passa o dinheiro, isso é um assalto!
- Eu não tenho.
- MENTIRA! Me passa, anda filha da puta! Olha que estou armado hein. – Disse apontando para baixo da camiseta.
- Mas eu não tenho senhor bandido, eu juro! Não tenho dinheiro. Estou voltando da escola.
- Então passa o celular!
- Eu também não tenho.
- Então passa o mp4, o mp3 o que você tiver!
- Você não tem vergonha de assaltar alguém pobre? Por que não assalta alguém que é rico?
- Cale a boca! Me passa!
- Mas eu não tenho, já disse!
Nesse momento, um segurança, que estava de frente a um restaurante se aproxima e pergunta a garota:
- Esse moço está incomodando você?
- CALE A BOCA! Isso é um assalto! E eu estou armado!
- Opa! Opa! Cuidado com isso aí. – Disse o segurança assustado.
- Me passa a grana!!!
- Oi amor! – Aproxima a esposa do segurança, e lhe dá um beijo.
- Amor... – Responde ele com medo.
- Mas que palhaçada! Parada aí vagabunda! – Grita o ladrão.
- Oh, o que está havendo? – Pergunta a mulher.
- É um assalto. – Responde a garota.
- Cale a boca garota! – Responde o assaltante.
- Ai meu deus! Não me mate não, não me mate! – Responde a esposa do segurança, aflita.
- Me passa a bolsa! ANDA!
- A bolsa não! – Ela lamenta.
- Anda logo, eu estou armado!
- Então espere! O celular... O celular! POR FAVOR!
- Não enche, me dê isso aqui!- Toma a bolsa da mulher.
Nesse momento o celular começa a tocar.
- Ai moço! É minha filha! Eu sei que é ela. É caso de vida ou morte! Ela vai fazer uma cirurgia. É urgente. Deixe-me falar com ela rapidinho, e então eu lhe dou a bolsa e o celular.
- Vai logo então. Atenda.
- Alô filha! Minha filha!
- Oi mãe, está tudo bem? – Do outro lado da linha.
- É... está sim... – Gaguejou.
- Então mãe... Daqui 15 minutos entro na sala de cirurgia. - Do outro lado da linha.
- NÃO! Espere mamãe chegar. Deixe eu falar com o médico.
- Ora, me dê isso aqui! – O assaltante toma o celular da mulher.
- FILHA! – Grita em vão.
- Cale a boca. – Desliga o celular.
- SEU ABUSADO! Me dê esse celular. É MINHA FILHA, ME DÁ ISSO AQUI!
A mulher então avança em cima do assaltante tentado pegar o celular.
- Meu amor, está louca! Pare, acalma-se! - Grita o segurança.
E então, por um descuido, a arma do assaltante cai no chão.
- A arma dele! – Diz a garota.
- Pega! Pega! – Diz o segurança.
- Nossa! Olha só! É de mentira. Que feio! – Observa a garota.
- É de mentira é? – Pergunta a mulher se aproximando e examinando a arma.
- Que bandido fajuto! - Exclama a garota!
- Nem para usar uma arma de verdade! – Reclama o segurança.
- Segure ele, amor! – Grita a esposa.
- Venha cá seu vagabundo!
- E devolva a minha bolsa! – Diz a mulher bravamente.
- Ligue pra policia amor! – Diz o segurança.
- Ta. Mas antes, me deixa ligar para nossa filha. Ela tem que esperar a gente chegar antes de entrar na sala de cirurgia!
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
Com base na obra disponível em carol-ol-ol.blogspot.com.
5 de julho de 2012
Consultas Médicas
Você já foi ao médico querendo investigar o que tem e ele nem sequer te examinou? Assistam aqui!
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
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20 de junho de 2012
Meu futuro ex-marido.
Até eu chegar aos 30 anos quero ter minha casa. Claro que a preferência é um apartamento, digamos, uma cobertura com piscina para que eu possa dar minha festa de aniversário de 30 anos com Gogoboys saindo do bolo – e você está convidada!
De qualquer forma será muito dificil que eu consiga fazer isso até lá, porque isso leva muuuuito dinheiro!
De qualquer forma será muito dificil que eu consiga fazer isso até lá, porque isso leva muuuuito dinheiro!
Mas prevejo que esse plano acarretará em sérios problemas. Sim, porque meu desejo é morar SOZINHA, antes de casar ou me amigar com alguém definitivamente. Quero poder chegar em casa e ligar o som alto, lavar a louça no dia seguinte e a hora que eu quiser, SE eu quiser.
Talvez se eu namorasse eu e ele poderíamos comprar a casa juntos e o custo seria BEM MENOR porque estaria meio-a-meio, né? O problema é que não quero fazer isso em conjunto! E não me olhem assim, é sério.
Agora imaginem, amigos... Imaginem que eu passe todo esse tempo planejando a compra do meu apartamento, mobiliado do jeito que eu bem entender (com o sofá vermelho em formato de boca) e eu comece a namorar no meio do caminho. Eu SEI que o moço irá querer ajuntar as moambas dele comigo e adivinhe só... Na minha casa, claro! É muita folga, vocês não acham?! Se ele quiser, pode até passar os FINAIS de semana, mas sem abuso, claro.
Suponhamos que ele me peça em casamento e eu já tenha minha (EU DISSE MINHA!) casa:
- Carol, você aceita casar comigo?
(vamos supor também que o moço seja o grande e finalmente amor da minha vida, e que ele seja uma pessoa normal. Entende-se por normal, uma pessoa que trabalhe e tenha ao menos 2 dias livres na semana pra mim, com o cabelo em corte básico, sem alergia a alimentos ou frescurinhas para comer e que não pretenda ir para outro continente.)
- Aceitar eu aceito mas... A gente vai ter que comprar uma casa.
- Como assim? Você já tem uma.
- Sim, MAS ELA É MINHA. Poxa, comprei com tanto custo! Eu posso vendê-la e a gente compra outra, que tal?
O moço ficará bravo, muito bravo. Que falta de consideração com o pedido dele.
- Carol... não acredito que você possa ser tão egoísta e não me queira na sua casa...
- Mas fui eu que comprei, Fulano.
- Tá... Mas ela não vai deixar de ser SUA.
- Claro que deixará! Quer dizer que eu passo minha vida toda planejando e comprando minha casa e você vem e se instala nela? Sem nenhum esforço?!
- Isso é um absurdo, Carol! E você não seja ingrata porque eu TE DEI DE PRESENTE AQUELE SOFÁ VERMELHO de aniversário!
- Ah, quer dizer que agora vai jogar na minha cara o presente?!
- Não estou! Mas você é muito egoísta!
- E você é folgado! Ta me pedindo em casamento SÓ PORQUE EU JÁ TENHO UMA CASA! SEU INTERESSEIRO!
- Interesseiro? VOCÊ ESTÁ MALUCA? – Grita o moço tacando as alianças no chão.
- MALUCA?
- MALUCA SIM! Sua paranoica!
- Olha lá como fala comigo!
E é então que eu fico sem marido antes mesmo de casar. Mas ainda sim com MINHA CASA. Eu disse MINHA casa.
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
Com base na obra disponível em carol-ol-ol.blogspot.com.
11 de junho de 2012
Presente de Dia dos Namorados
- Posso ajudar, moça?
- Estou em dúvida no que comprar de presente de dia dos namorados...
- Quais as opções?
- Um tênis...
- Tênis é uma boa, nós temos na sessão de sapatos, venha comigo!
- Ou talvez um perfume...
- Perfume eu também gosto, acho legal... Saiu linhas especiais pro mês de junho!
- Ou talvez ir ver algum show...
- Ah, bem... Isso não temos... Mas que show seria?
- Não sei também... Mas... eu também pensei em comprar calcinhas e sutiãs...
- Hmmm... entendi.... calcinhas e sutiãs! Acho que é a melhor opção mesmo! Ele irá adorar!
- O quê? Ele quem?
- Seu namorado, vai amar você com sutiãs e calcinhas novas!
- Não... não é pra namorado algum...
- Ah! É namorada, é? - Perguntou a vendedora constrangida.
- Não, não tenho nem um namorado. É pra mim mesmo... Vou me dar de presente de dias dos namorados.
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- Estou em dúvida no que comprar de presente de dia dos namorados...
- Quais as opções?
- Um tênis...
- Tênis é uma boa, nós temos na sessão de sapatos, venha comigo!
- Ou talvez um perfume...
- Perfume eu também gosto, acho legal... Saiu linhas especiais pro mês de junho!
- Ou talvez ir ver algum show...
- Ah, bem... Isso não temos... Mas que show seria?
- Não sei também... Mas... eu também pensei em comprar calcinhas e sutiãs...
- Hmmm... entendi.... calcinhas e sutiãs! Acho que é a melhor opção mesmo! Ele irá adorar!
- O quê? Ele quem?
- Seu namorado, vai amar você com sutiãs e calcinhas novas!
- Não... não é pra namorado algum...
- Ah! É namorada, é? - Perguntou a vendedora constrangida.
- Não, não tenho nem um namorado. É pra mim mesmo... Vou me dar de presente de dias dos namorados.
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4 de junho de 2012
Vida de Merda! (literalmente)
Como se já não bastasse todos os males da vida...
Um dia eis que surgiu o comentário:
- Não ando me sentindo bem... Fico indo no banheiro toda hora.
No começo achei que fosse uma virose qualquer, mas agora acho que não...
- Sério? Também estou assim!
Houve a identificação. Ambas com os mesmo sintomas.
Houve a identificação. Ambas com os mesmo sintomas.
- Marquei consulta médica.
- Eu também, mas o meu vai demorar um mês! Minha mãe acha que
é intolerância a lactose... Já imaginou? A vida sem leite, sem queijo, sem
iogurte! Deus que me livre!
- Minha mãe disse também que acha que é intolerância a
lactose...
Imagine só! Imagine, justo eu! Que a única alegria em que me há é a de comer! O prazer da vida! Os queijos, os doces, os chocolates! Imagine só! Seria muita zica para uma pessoa só, não?!
De repente estávamos diariamente comentando sobre nossos cocos. "Seu coco também está mole?" "Sim, está". Nada romântico. Nada agradável. Blaaarg! Mas... nada melhor que comentar essas coisas com alguém que passa exatamente por isso, entende?!
Não julguem, pessoal... Um dia, quando o coco de vocês tiverem vida própria, vocês entenderão do que estou falando...
Não julguem, pessoal... Um dia, quando o coco de vocês tiverem vida própria, vocês entenderão do que estou falando...
- Estou com
tanta fome... TANTA FOME.
- São seus
vermes.
- hahahahaha
pode ser.
- Olha,
minha barriga está inchada.
- A minha
também, ó! Parece que estou grávida!
- Acho que
os vermes estão crescendo... Meu irmão até está me zoando falando que são
amebas... Quem é que tem amebas? HAHAHAHA
Claro que joguei no google pra saber o que era. A doença mais possível seria uma irritação causada pelo emocional, ou seja, stress. Mas não! Claro que eu achei que estava com câncer. Emocional? Imagine! Devo estar com algo terrível! Será que nós faríamos parte de um daqueles programas do Discovery sobre anomalias, onde parasitas se instalam em seu corpo e depois caem na corrente sanguinia até se alojarem no cérebro a ponto de me deixar, lentamente, cega, surda... sem movimentos? OH MEU DEUS! MINHA VIDA ESTAVA PRESTES A ACABAR!
Precisava ir ao médico investigar o quanto antes! Antes mesmo que eu morra!
Minha barriga estava tão inchada que parecia aquelas criancinhas da África (Ah, quem sabe assim não fico atraente... tem gente que gosta disso! Oooops!)
- O
resultado do exame parasitológico saiu. Estou com dois tipos de vermes, Carol.
Duas semanas
depois...
- Também estou com vermes! Estou com AMEBAS!
Quem TEM
AMEBAS?!
Ah não! É demais pra mim! E olha que eu já peguei catapora duas vezes!
Pior do que ficarmos falando dos nossos cocos uma pra outra e eu postar sobre eles (vocês me desculpem se fui muito inconveniente), mas pior do que isso é ter amebas!
O quê? Remédio? Tratamento? Sim, sim... é só tomar dois comprimidos que mata...
Ai... será que eles irão sofrer muito?
Que foi? Tá olhando o quê? Eu não queria que eles sofressem... quero dizer... estão aqui dentro de mim há... sei lá quanto tempo que... Já fazem parte de mim... São como meus filhinhos... Até coloquei o nome neles de George's...
Tá, tá. Parei.
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22 de abril de 2012
O Ego controlando o ID (Freud Explica)
“Humm... ele é tão lindo! Assim que trombar com ele no corredor, irei dar uma piscadela. Ou então, quando estivermos conversando, passarei minha língua na boca, puxarei a gravata dele, arrancarei sua blusa, jogarei ele na parede e agarrarei! E depois irei chamá-lo pra sair comigo no próximo final de semana...”
Tempos depois...
- Olá Gabi...
- Oi Erick!
- Aceita um café?
*Silêncio*
- Gabi?
- Ca... caca... café?
- Isso, café... Aceita?
- Nã... não... quer dizer, sim. Não, sim.
- Sim ou não?
- Sim, sim!
- Aqui está, senhorita.
- Obrigada!
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Tempos depois...
- Olá Gabi...
- Oi Erick!
- Aceita um café?
*Silêncio*
- Gabi?
- Ca... caca... café?
- Isso, café... Aceita?
- Nã... não... quer dizer, sim. Não, sim.
- Sim ou não?
- Sim, sim!
- Aqui está, senhorita.
- Obrigada!
- De nada.
- rsrs.
- Então, tá.
- Então tá, então.
- Ta... é... até mais.
- Até.
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15 de abril de 2012
A Velhice da Carol mais Velha e o Encontro com sua Juventude – Hipocondríaca, a síndrome.
-BU!
- Ah! QUEM É VOCÊ?
- Eu sou você.
- Não, eu sou eu.
- Não, eu sou você daqui 40 anos.
- O quê? Como assim?
- Não está reconhecendo o nariz grande e os olhos arrelagados?
- Não, porque seus olhos não são arregalados. E... esse nariz está... enorme.
- Seu nariz cresceu mais ainda.
- Ah vá te catar, mulher.
- Olha aqui esse dedo, lembra? Aquele que você decepou na cadeira de praia quando tinha 4 anos.
- Meu deus. É mesmo. Você então sou.... eu?
- Sim.
- E o que você faz aqui?
- Vim matar a saudades de como você, quer dizer, no caso eu, era.
- Eu vou ficar assim? Com essa barriga?
- Quem disse que você (eu) seria magrinha desse jeito pro resto da vida? Mulher só se lasca, minha filha, os hormônios mudam e a gente vira uma orca. Sem contar que... eu, você, tivemos um filho.
- O QUÊ?! EU NUNCA TEREI UM FILHO!!!
- Sim, você terá.
- NÃO!
- Sim. E somos mãe coruja, ainda por cima.
- DEUS QUE ME LIVRE!
- Na verdade esqueceu um dos comprimidos de anticoncepcional, por isso.
- Esqueci?
- Nós sempre esquecemos das coisas, Carol, e você esqueceu um dia de pegar o George na escola, também, devido ao nosso estresse.
- GEORGE? QUE NOME É ESSE?
- O nome do nosso filho.
- GEORGE? Você só pode estar de brincadeira.
- É o nome do seu sogro.
- EU NUNCA FARIA ISSO!
- As coisas mudam, Carol...
- E... porque... nós... o cabelo... é...
- A moda dos bobs voltaram.
- Você se parece com a Dona Florinda, que coisa HORROROSA!
- Você me acha, bem, você nos acha linda.
- Ah meu deus, o que você veio fazer aqui, afinal? Me assustar?
- Vim lhe dizer que você também ficou intolerante a lactose, sua escoliose piorou e, por isso estamos curvadas, e sua alergia a esmalte piorou tanto que você não pode nem sequer olhar para um vidro dele. Quase perdeu os dedos, menina.
- SAIA DAQUI!
- É que estava com saudades de nós.
- Me diga, quantas doenças mais eu vou ficar?
- Um pouco de síndrome do pânico, devido a violência, você ficou refém de um assaltante no banco. Um pouco de depressão, bem, você deve saber o porque. Muito estresse por causa de todas as mil coisas que, você bem sabe, resolveu querer fazer, e gastrite nervosa, como sempre! E um pouco hipocondríaca!
- SAI DAQUI! SAI, SAI, SAI!
- Carol? O que foi? – Chegou sua mãe intrigada.
- VOCÊ NÃO ESTA VENDO, MÃE?
- Vendo o quê?
- Ela... sumiu.
- Carol? Ela quem?
- Eu. Eu... estava aqui e... Ahhh ela veio me contar que vou ficar esquizofrênica...
- Do que você está falando?
- To falando que tenho que marcar um psiquiátrica pra semana que vem.
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- Ah! QUEM É VOCÊ?
- Eu sou você.
- Não, eu sou eu.
- Não, eu sou você daqui 40 anos.
- O quê? Como assim?
- Não está reconhecendo o nariz grande e os olhos arrelagados?
- Não, porque seus olhos não são arregalados. E... esse nariz está... enorme.
- Seu nariz cresceu mais ainda.
- Ah vá te catar, mulher.
- Olha aqui esse dedo, lembra? Aquele que você decepou na cadeira de praia quando tinha 4 anos.
- Meu deus. É mesmo. Você então sou.... eu?
- Sim.
- E o que você faz aqui?
- Vim matar a saudades de como você, quer dizer, no caso eu, era.
- Eu vou ficar assim? Com essa barriga?
- Quem disse que você (eu) seria magrinha desse jeito pro resto da vida? Mulher só se lasca, minha filha, os hormônios mudam e a gente vira uma orca. Sem contar que... eu, você, tivemos um filho.
- O QUÊ?! EU NUNCA TEREI UM FILHO!!!
- Sim, você terá.
- NÃO!
- Sim. E somos mãe coruja, ainda por cima.
- DEUS QUE ME LIVRE!
- Na verdade esqueceu um dos comprimidos de anticoncepcional, por isso.
- Esqueci?
- Nós sempre esquecemos das coisas, Carol, e você esqueceu um dia de pegar o George na escola, também, devido ao nosso estresse.
- GEORGE? QUE NOME É ESSE?
- O nome do nosso filho.
- GEORGE? Você só pode estar de brincadeira.
- É o nome do seu sogro.
- EU NUNCA FARIA ISSO!
- As coisas mudam, Carol...
- E... porque... nós... o cabelo... é...
- A moda dos bobs voltaram.
- Você se parece com a Dona Florinda, que coisa HORROROSA!
- Você me acha, bem, você nos acha linda.
- Ah meu deus, o que você veio fazer aqui, afinal? Me assustar?
- Vim lhe dizer que você também ficou intolerante a lactose, sua escoliose piorou e, por isso estamos curvadas, e sua alergia a esmalte piorou tanto que você não pode nem sequer olhar para um vidro dele. Quase perdeu os dedos, menina.
- SAIA DAQUI!
- É que estava com saudades de nós.
- Me diga, quantas doenças mais eu vou ficar?
- Um pouco de síndrome do pânico, devido a violência, você ficou refém de um assaltante no banco. Um pouco de depressão, bem, você deve saber o porque. Muito estresse por causa de todas as mil coisas que, você bem sabe, resolveu querer fazer, e gastrite nervosa, como sempre! E um pouco hipocondríaca!
- SAI DAQUI! SAI, SAI, SAI!
- Carol? O que foi? – Chegou sua mãe intrigada.
- VOCÊ NÃO ESTA VENDO, MÃE?
- Vendo o quê?
- Ela... sumiu.
- Carol? Ela quem?
- Eu. Eu... estava aqui e... Ahhh ela veio me contar que vou ficar esquizofrênica...
- Do que você está falando?
- To falando que tenho que marcar um psiquiátrica pra semana que vem.
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8 de abril de 2012
Uma pequena história de uma pequena garota
- Mãe... – Ela chegou chorando e indo aos braços de sua mamãe.
- O que foi minha princesa?
Ela chorava loucamente, e não quis contar.
Nos dias que se estenderam, ela ficava trancada no quarto olhando fixamente para um livro, mas não o lia, parecia chocada:
- Meu amor, você não vem comer não?
- Não posso, tenho que ficar aqui.
- Não posso, tenho que ficar aqui.
A mãe começou a ficar preocupada com a garota, que andava assustada e cabisbaixa.
- Minha querida, conte para a mamãe o que está acontecendo e porque tanto fica com esse livro, que não parece muito agradável.
- Mamãe, - ela soluçava – é com o professor...
- O meu bem, o que ele fez pra você? Que vou lá reclamar! – a mãe já ficou atenta, ninguém poderia deixar seu bebê naquele estado.
- Ele às vezes é muito bravo.
- Mas bravo quanto?
- Muito bravo... Às vezes, ele arregala os olhos e dá tapão na mesa.
- Mas ele nunca encostou um dedo sequer em você, NÉ?
- Não, de maneira alguma!
- E o que mais ele faz?
- Ele quer que rigorosamente, façamos parágrafos em três tempos. E mamãe, eu não sei o que é isso.
- Ele quer que rigorosamente, façamos parágrafos em três tempos. E mamãe, eu não sei o que é isso.
- Ah minha querida, não fique assim... essas coisas de estudo são assim mesmo. – A mãe deitara a menina em seu colo.
- Ô mãe – a garota choramingava – e às vezes ele berra: “ENTÃO VÃO PARA CUBA SE NÃO GOSTAM DO BRASIL!” – e todos ficam assustados.
- Ah, talvez seja só um sermão.
- Acho que ele vai bater em mim.
- Um professor não pode fazer isso, pare de bobeira. Isso não vai acontecer, pare de ter medo.
- Mãe, dorme comigo?
- Claro, querida.
- Claro, querida.
E a garota dormiu com sua mãe. Pois ela teria que estar calma para ir para a Faculdade e responder quais foram as causas que levaram a apatia política no Brasil e como os profissionais de comunicação poderiam amenizar a situação.
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1 de abril de 2012
O Novo Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - Beta 2.0
Para entender esse texto, leia esse texto aqui, a partir do trecho “Agora vamos ao que realmente interessa.”.
Acompanhe a saga completa:
O Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - O Início
Tudo que você Queria saber sobre os erros do Enem
O Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - O Retorno
Carol e O Bonitão da Faculdade - O Retorno
O Bonitão da Faculdade - O Retorno - Parte II
O Bonitão da Faculdade - O FINAL
Mas afinal de contas, quem é O Bonitão da faculdade?
O Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - O CASAMENTO
O Novo Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - Beta 2.0 - você está aqui
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Mas, para quem não sabe, O Bonitão da Faculdade Morreu. É, eu sei. É bem chocante. Talvez, meio contraditório já que fazia parte dos meus planos e como todos os meus planos, eles são infalíveis. Na verdade, o meu plano não faliu, quem faliu foi quem fez parte dele. Mas isso é assunto para... Terapia em grupo.
O caso é que vocês conhecerão agora O NOVO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE VIDA DE CAROLINA HANKE – BETA 2.0 ! (o que significa que está em testes)
Tudo começa quando eu arranjo um emprego (já arranjei). Serei uma mulher de negócios novamente. Acontece que devido minha agenda lotada, não terei tempo para ir para terapia a não ser de sábado. Acontece que de sábado ela não atende. O que significa que em meu novo planejamento estratégico de vida eu resolvo – por motivos de força maior – mudar de terapeuta. (Oh, que minha psicóloga não fique triste com minha decisão e não se sinta traída e menosprezada♥)
O Terapeuta será um homem novo. Quando eu chegar ao consultório irei até estranhar. “Ora essa, um psicólogo tão novo e já tem seu próprio consultório?”. Mas é que ele vem de família de classe média alta. Sabe como é. Gente rica atrai gente rica. Gente rica estuda cedo e não trabalha. Gente rica se forma cedo e começa a trabalhar na empresa do pai. Gente rica tem seu próprio negócio quando gente pobre ta entrando na faculdade. Nossa, ele também, além de novo, é lindo. Ta bem, lindo LIINDO ASSIM, digo, simetricamente lindo ele não é. Mas, são... os olhos... eu não saberei explicar (não sei agora porque isso ainda vai acontecer, como saberia? Ora essa.)
Mas, não me apego a esses detalhes. Ele é um profissional. Eu pago pra ele me ouvir falando por 50 minutos, e o coitado me ouve por 60, porque eu nunca paro de falar no horário certo. Sabe? Eu choro...
Eis que conto toda minha história de vida... Ah, os traumas de infância, sonhos, problemas familiares, medos, segredos, problemas pessoais, emprego, estudo, amigos, etc, etc, etc.
Em 7 consultas ele já sabe 70% do que sou, e, provavelmente faz uma análise sobre minha personalidade.
Um dia saio para trabalhar, é uma sexta feira. E chove muito. O ônibus atrasa, eu esqueço meu celular em casa, minha marmita vira na bolsa, eu chego atrasada e molhada, sem contar no meu guarda-chuva que virou com o vento e quebrou. É um dia estressante. Ah, que diabo! Saio do estágio, minha enxaqueca ataca. O metrô fica empacado devido a uma paralisação na estação Sé (sempre a Sé!)Me irrito profundamente e resolvo ir ao shopping. Sim, com a barra da calça ainda suja porque molhou, a franja torta por causa da umidade e o lápis de olho borrado.
Advinha quem eu encontro na fila do caixa eletrônico do shopping? Meu tarapeuta! Grande .... não sei qual é o nome dele. Ah, terapeutas nunca falam com a gente fora da consulta. Mas fui dar oi pra ele mesmo assim.
- Oi Terapeuta. (o nome dele será Terapeuta)
- Oi Carol... o que faz por aqui?
- Não consegui ir pra casa por causa do metrô e da chuva.
- Ah sei... Eu estou de carro... posso te dar uma carona.
- SÉRIOOOOOOOOOOOO? DEMOROU! (meus olhos brilham!)
Mentira gente. Eu me faço de difícil:
- Ah, o que é isso... não precisa não, obrigada.
Ok, aí eu vou.
Mas – como o dia é de puro azar – o carro dele morre no meio da rua. Não liga de jeito nenhum.
- Quer que eu empurre? – eu pergunto.
- Você? Mas... olhe só... você.... é tão...
- Magra. Tem razão, eu jamais aguentaria.
Aí a gente fica no carro tentando pensar em uma solução. E começamos a conversar sobre coisas normais – digo normal coisas que não são faladas em uma terapia. Aí eu descubro que ele gosta de várias, tipo VÁRIAS (várias mesmo!) coisas que eu. Tipo, VÁRIAS.
E então nossa história de amor começa. Tipo, filme. A paciente e seu terapeuta. Tem coisa mais sexy que isso? E será lindo porque ele saberá de todas minhas paranoias, medos, ansiedades, segredos. Tudo. E ainda me ajudará. Por que não pensei nisso antes?
Acompanhe a saga completa:
O Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - O Início
Tudo que você Queria saber sobre os erros do Enem
O Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - O Retorno
Carol e O Bonitão da Faculdade - O Retorno
O Bonitão da Faculdade - O Retorno - Parte II
O Bonitão da Faculdade - O FINAL
Mas afinal de contas, quem é O Bonitão da faculdade?
O Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - O CASAMENTO
O Novo Planejamento Estratégico de Vida de Carolina Hanke - Beta 2.0 - você está aqui
A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
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