11 de outubro de 2013

A Verdadeira História do TCC

Tudo começou na Grécia Antiga com os sofistas, eles eram pensadores que realizavam viagens de cidade em cidade e, através de discursos públicos, atraíam jovens discípulos, os quais pagavam taxas por essa educação recebida.

Platão passou a reunir pensadores que discutiam questões filosóficas em um local chamado Jardins de Akademus e com isso o grupo passou a ser conhecido por Akademia.
Nesta época, ao final de um determinado período, Platão distribuía umas tarefas para seus discípulos fazerem, como comprovação de que haviam entendido seus ensinamentos.
[é importante lembrar que nesta época não havia facebook e ele não tinha namorada(o), seu tempo era ocioso demais]
 Mais tarde, seu discípulo Sócrates, (que também passou a lecionar) começou a incrementar essas tarefas finais, dificultando-as cada vez mais, dando-lhe a sigla de SSNS. A tradução da sigla é a famosa frase Só Sei que Nada Sei, uma forma de esfregar na cara da sociedade de que seus alunos não sabiam era nada.
Poucos eram aqueles que conseguiam terminar o SSNS e ter a aprovação de Sócrates. Aqueles que conseguiam concluir, passavam a ter um status maior na Ágora.
Centenas de anos se passaram, e a SSNS se perdeu com o tempo. 
Na Idade Média, especificamente na Europa, foram fundadas as primeiras universidades, que tinham o objetivo de estudar direito, medicina e teologia. 
Só os nobres podiam estudar nas universidades, pagando quantias caras para sua formação acadêmica. Porém, com o tempo (e como tudo no mundo), fazer faculdade começou a ficar cada vez mais acessível, bastava-se ter um dinheirinho a mais. Então a comissão acadêmica resolveu pegar como exemplo seus antepassados: Sócrates e a SSNS como forma de eliminação dos alunos e restrição de conhecimento. Assim, além da reprovação e o possível pagamento por ter que fazer a faculdade de novo, era um meio de restringir o conhecimento aos nobres para destaque na sociedade.
Os franceses optaram por chamá-lo de TCC (trabalho de conclusão de curso).
Contudo, apesar dos trabalhos serem difíceis, cada um vinha de um jeito: uns tinham até gliter na capa. Então novamente foi inventada uma maneira de dificultar os alunos a se formarem e a se divertirem colando gliter na capa: criaram assim, algumas regras, que no Brasil se chama normas da ABNT. Essas normas sem pé e nem cabeça foram decididas da seguinte forma, em uma das reuniões:
- Acho que a partir de agora vou determinar 100 regras diferentes, variando de acordo com citações, bibliografia, tema, página, raça e idioma, assim os alunos não conseguirão decorar e poderemos reprová-los. – E soltou uma gargalhada fatal.
Desde então o TCC e as normas da ABNT tem sido um fator crucial para que alunos do ensino superior não consigam seu tão sonhado diploma.

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A obra Seja Feliz Com a Carol-ol-ol de Carolina Hanke foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
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10 de setembro de 2013

A Verdadeira História do Café sem Açucar

Eu não posso acreditar que as pessoas sejam capazes de tomar café sem açúcar!

Qual o quê! É deveras amargo demais. E de amargura, meus caros, já basta a vida!
Certo dia, fui influenciada por esta sociedade capitalista e moldada, que deseja que todos sejam iguais como formas de pão, e o que eu fiz? Experimentei o café sem açúcar. Grande burrada. Eu apenas queria me inserir no meio das pessoas que não colocam açúcar no café para me sentir mais bonita e rica.

Aconteceu que toda aquela amargura invadiu meu corpo, arrepiando meu couro cabeludo, deixando minha língua amarga, escorrendo pela minha garganta o borrão preto de coisa ruim e em seguida o enjoo apossou-se de mim. Queria vomitar, então bebi vários copos d’água em seguida, para retirar aquele gosto horrível de mim. 
Café, como você pode ser tão ruim sem nossa companheira açúcar? Como? É como um lobo sem a pele do cordeiro. 
Depois de tantos copos d’água fiquei fazendo xixi de 5 em 5 minutos pelas próximas 4 horas, parecia uma velha com continência urinária.

A palavra café é de origem árabe, vinda do fruto cafeeiro que era chamado de Quahwah, cujo significado quer dizer força e vigor. Os Turcos e outros orientais passaram a pronunciar de Cabeuh, adaptando-se para o francês, chegando por fim a palavra CAFÉ no Português.  

Mas essas origens são mentirosas, a verdadeira origem da palavra café é Grega (pois tudo é de origem grega), chamada de Cafehccus, que significava Semente Amarga da Insônia. Posteriormente tendo suas variações para outras línguas, como por exemplo coffe.

Após anos e anos, o café se popularizou no mundo todo. Então, no século XX, algumas pessoas da elite, para se diferenciar da plebe, resolveram inventar que para degustar o café melhor era necessário tomá-lo puro – essa ideia idiota só poderia partir de algum ricaço cheio de frescurinhas. Eis então que várias outras pessoas passaram a tomar o café puro e a sorrir forçadamente, fingindo amar o gosto real do café.

- Nossa, é realmente delicioso. – E quando todos se viravam, cuspia-se no vaso de plantas mais próximo.

A moda pegou, e então várias pessoas passaram a tomar café sem açúcar para parecer mais refinado, quando na verdade todos sofrem com este cruel costume.

Quero ver agora todo mundo comendo carne sem tempero, arroz sem sal, pizza sem azeite, suco de limão de sem açúcar, miojo sem tempero!!! – Tudo para sentir seu real gosto? Na teoria soa até bonito e elegante. Mas a questão é que cada coisa no seu lugar: macarrão com molho, arroz com feijão, bochecha com Claudinho e, é claro, CAFÉ COM AÇUCAR!


Nota de curiosidade: No século XX várias plantas da espécie samambaia morreram com tantos cuspes de café sem açúcar.

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3 de setembro de 2013

A Crise da Meia-meia Idade

Sim, eu não quero envelhecer!!! Tá ficando assustador esse lance de fazer aniversário.
Antes era normal, com a ansiedade de ganhar presentes! E agora?!
Você pensa “mas já? Ontem eu estava fazendo 21..." – Então você se lembra nitidamente.
E aí o pânico invade. E você pensa:
A vida tá acabando!
E eu nem to rica!
Eu não tenho nada! Num tenho um carro! Não tenho nem uma bicicleta! Cadê meu carro? Cadê minha carreira bem sucedida? Cadê meu amor que me amaria com muito amor? Num tem! Num tem! Não tenho nem um peixinho de estimação!
Oh my god!
Aí você se lembra que a vida é assim, tem prazo.
A morte, a velhice, as doenças, e não tem a opção de não passar por isso.
Aos poucos a pele enruga, a bunda murcha. Eu morro de medo da minha bunda murchar!
Uma ampulheta com a areia caindo cada vez mais depressa. D:
E eu estou com barriga. Sim, é verdade. Eu nunca pensei que esse dia chegaria...
Mas aqui está ele, esfregando a banha na minha cara!!! Quer dizer, você luta pra ganhar uns kgs a mais, imaginando que esses kgs seriam distribuídos uniformemente entre coxas, peitos e bunda, mas elas se concentram tudo na barriga!
Eu parei de tomar refrigerante!!! E fiquei com barriga, qual é a lógica disso?
Eu não quero barriguinha, mas ela me quer... 
Oh vida cruel e injusta...!
Devo usar renew anti-idade? Ou devo aceitar minha condição de velha, com o pé na cova? 
Mas espera aí! Estou no auge da minha juventude! Vocês estão tentando me deixar deprimida, mas eu sou uma mulher jovem! Aliás, sou uma moça!
Uma mocinha! (No diminutivo mesmo) 
É a sociedade me corrompendo! *Tapa na minha cara*.
Acorde, mulher. Quero dizer: Acorde, mocinha! Você é jooovem! Linda e loira!
Me olho no espelho e sorrio.
[vê linhas de expressão]

[Fonte Normasely]


Eu sempre fico imaginando que quando o dia “dobrar” pro meu aniversário, várias estrelinhas e brilhos vão vir na minha cara e eu vou rodopiar no ar, IGUAL NO THE SIMS!


Err...não?






 


Bom. O que queria dizer é: Que apesar da idade, eu quero e mereço presentes! Podem fazer embrulhos fofinhos e levarem balões! Sou uma criança velha. Ou uma velha criança. 





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19 de agosto de 2013

Encontro com Ex

Tem uma festa para ir sábado! Meu ex namorado estará lá! Mas nem ligo, nem ligo! Águas passadas não movem moinhos! Afinal, já faz muito tempo. Quanto tempo? 4? 5 anos? Nem me lembro mais da cara dele! Verdade. Estou super tranquila. Se fosse em outros tempos, nem iria na festa, e se fosse ficaria nervosa. Mas agora? Que é isso! Estou tranquila, estou tranquila. 

[...]

- Mas e aí, amiga... Quanto tempo! Uau, você está linda!
- Sim, Vamos! Estou mesmo linda?
- Muito! Mas... Por que você está desse jeito para um aniversário de... um bebê?
- Que é que tem? Só estou bem arrumada... Vem cá, deixa eu perguntar... O dito cujo estará lá? 
- Seu ex? – risos - Foi convidado... Mas não sei se ele vai, por causa da noiva dele...
- AH, TÁ NOIVO, é?
- Sim... Pensei que você soubesse... Agora ele vive em função dela!
- Ah! Vive em função da noiva... Interessante. Bonitinho. Meigo! Comigo não era assim, não... Aliás, eu era último plano, né! Mas ok. Ele evoluiu. Estou feliz por ele! Faz tudo por ela, aposto...
- Que é isso? Tá com ciúme? 
- Francamente, né! Eu? Ciúme? Claro que não. Olha pra mim, toda linda! E ele ainda deve estar usando aquele bigode cafona! Com aquele cabelo lambido! Coisa feia!
- Você se comporte quando vê-lo, ok! Se ele estiver, claro.
- Olha pra mim! Claro que vou me comportar. Aliás, sou até capaz de cumprimentá-lo! Não guardo mais rancor, amiga!


*silêncio*


- Sério. Até darei um beijinho no rosto, pois não sinto mais nada! Nem raiva, nem nada! Só estou meio tensa porque... Bom... Como é que se faz? Digo “Olá” e lhe dou um beijo no rosto? E depois concluo “E essa moça bonita, heeein? Não me diga que é sua namoradinha nova!” e lhe dou um tapinha nas costas?
- NÃO FAÇA ISSO!
- Por quê? A guria é ciumenta?
- Ah, um pouco.
- Pois eu não era desse tipo. Tonto ele que não quis. Agora que morra em uma coleira! Impedido até de ter amigas mulheres! 
- Tem certeza que você está pronta para vê-lo?
- Não. 



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